Ir. Lina Romanò
20/11/1887 – † 12/01/1963Biografia
No mesmo ano de sua doação ao Senhor, partiu como missionária para o Brasil. Foi uma ótima religiosa, entusiasmada, de coração abrasado, fervorosa fiel as suas obrigações. Ir. Lina com apenas sete anos de Votos religiosos, foi nomeada Superiora da Comunidade da Santa Casa de Mococa, substituindo Ir. Eugênia Penso que teve um superiorato fecundo. Nessas condições de qualidade, assumia então Ir. Lina. Com seu jeito de ser, conquistou brevemente a simpatia de todos. Ela foi sempre jovial, simples em tudo e no seu relacionamento era muito agradável. Tinha um forte apego à Congregação que amava terna e afetuosamente; tudo fazia para o seu bem, dedicando-se ao máximo no cumprimento de seus deveres como Superiora e no cuidado da assistência aos doentes. Era muito ativa e inteligente. No desempenho de sua função soube prestar à Congregação relevantes serviços. Ofereceu no isolamento da Santa Casa um lugar para abrigar uma coirmã, em junho de 1921, foi acometida pela tuberculose. A Irmã não se sentia de permanecer na Comunidade para não contaminar suas coirmãs. Ir. Lina acompanhou-a em tudo e teve a alegria de sempre vê-la sorrindo, não obstante o sofrimento. Até o último momento, Ir. Lina dedicou-se a Irmã Hortência Corbella.
Toda Administração como também o Corpo Clínico mostraram-se satisfeitos com o trabalho dela e desejavam tê-la muito mais tempo na Santa Casa. Em 1934 prestou assistência na Santa Casa de Pirajuí, de onde saiu em 1938. Em ambos os lugares Ir. Lina com toda a sua vivacidade continuou conquistando a simpatia de todos, aproveitando as ocasiões para fazer conhecido e amado o Coração de Jesus, ideal legado por Madre Clélia Merloni.
A Superiora da Betânia, comunicando os particulares da morte da Irmã, depois de falar do amor com que beijava o Crucifixo de Missionária, assim concluiu sua carta: -“Madre querida, parecer-me-ia cometer um pecado chorar por ela, tantos foram os exemplos edificantes que nos deixou e, antes de pensar em tristeza por não tê-la mais perto de nós, pensemos na recompensa que o Senhor, certamente, lhe terá dado”. Morreu consumada pelo câncer que lhe havia destruído o paladar e comprometido as cordas vocais. No seu martírio, cantou o hino de louvor à divina vontade (Cháritas Christi – 07/72).