IR. ANTONIA CAVASSIN

IR. ANTONIA CAVASSIN

20/03/1902 + 23/06/1981 -------------------------

Biografia

Irmã Antonia portou-se sempre como Irmã exemplar. Por onde passou, deixou saudade, e todos a admiravam pela grande simplicidade evangélica, piedade, caridade fraterna, espírito de sacrifício, disponibilidade, atenta a tudo o que lhe era solicitado. Esquecendo-se de si própria, preocupava-se com o bem dos outros; tudo o que possuía era para fazer felizes aqueles que a rodeavam. A grandeza de sua alma atingia a todos, pequenos e grandes, pois Deus a amava intensamente. Vivia a alegria dos filhos de Deus. Gostava de repetir: “Nada como Deus”. Vibrava com tudo o que era, belo, bom e santo.

 

Exerceu sua missão em Umbará/PR; no Colégio Sagrado Coração de Jesus, de Curitiba; Colégio São José, de Bauru/SP; Sagrado Coração de Jesus, de Cafelândia; na Santa Casa de Birigui e Santa Casa de Andradina/SP Em 1975, retorna ao Paraná, integrando a Comunidade do Hospital de Crianças até a sua partida para a Casa do Pai, aos 79 anos de idade e 61 de vida religiosa. Sua vida foi um hino de: LOUVOR, GLÓRIA e REPAÇÃO ao Coração de Jesus e, certamente, no céu recebeu o merecido prêmio.

 

Depoimentos

 

Ir. Leônia Cavassin - “Não morei com Ir. Antonia, mas sei que ela exerceu muitas atividades: cozinha, horta, jardim, enfermagem. Possuía muitos dons. Era amável, serviçal e prestativa, alegre, atenciosa, destacando-se o amor ao próximo. Tinha grande amor pelas vocações, interessando-se pelas candidatas à vida religiosa. Amava muito o Instituto e, como eu era sua sobrinha, perguntava-me se estava contente e encorajava-me a prosseguir o caminho”.

 

Ir. Virginia Batista de Oliveira - “Ir. Antonia era de uma caridade extrema; tratava a todos com igualdade, jamais entrava na liberdade do outro; procurava não ofender a ninguém; mulher de oração; preocupava-se com as Irmãs doentes; amava a pobreza; testemunhava o Evangelho pela vida; tinha ardor missionário, não perdia ocasião e tempo para falar de Deus e do seu amor; não falava mal de ninguém, visava o bem de todos e sabia dar conselhos. Realmente uma Apóstola como os Apóstolos”.

 

Ir. Vitalina Alves da Rocha -“Morei com Ir. Antonia em Cafelândia. Além de outras muitas atividades, era enfermeira e atendia com muito cuidado e carinho. Dava testemunho de pobreza; não tinha orgulho; era simples, piedosa, caridosa com os pobres e amiga de todos. “Sendo eu noviça, dava-me sempre bons conselhos, uma palavra de encorajamento, falava do grande amor que o Coração de Jesus tem por nós e como devemos corresponder.”

 

Ir. Maria de Lourdes Pereira - “Morei dois anos com Ir. Antonia, em Cafelândia. Fazia muitas coisas e sempre com alegria e entusiasmo. Era humilde, serena, dócil, tratava a todos com bondade; não era autoritária, muito obediente e disponível. Seu exemplo, sua vida de oração muito me ajudaram, no início da vida religiosa, a superar com paciência uma grande dificuldade. Demonstrava seu amor pelo Instituto, através do trabalho feito com amor, centrado nas palavras: “Tudo por Ti”.

 

Ir. Brígida Campos Cunha - “Pensar na Ir. Antonia é sempre consolador, porque sua figura franzina nunca foi sinônimo de fraqueza. Conheci-a em Cafelândia. Toda a comunidade tinha grande carinho por ela. Admirávamos sua pobreza, sua simplicidade, seu amor ao Instituto, seu espírito de sacrifício e sua grande intimidade com o Senhor. Sempre ocupada com as tarefas da horta, pomar, pasto, colméia, enfermaria, etc., não fazia escolha de trabalho. Não media esforços para dar conta de suas obrigações, uma vez que o terreno do Colégio era tão grande que podia ser considerado uma fazendinha. Uma vez fechado o Colégio, Ir. Antonia foi para a Santa Casa de Andradina, onde continuou dando seu exemplo de vida humilde, recolhida e dedicada. Era bonito vê-la naquele hábito branco que a tornava mais pura e serena. Por ocasião do falecimento de uma parente, lá me encontrei com ela. Marcou-me muito, pois, a partir dela, logo cedo, pude entender que o que vale para Deus é o interior e não o exterior”.

 

Ir. Lenira Casagrande - Ir. Antonia era toda de Deus; tinha como principais virtudes, entre muitas outras, a simplicidade e a prudência. Praticava com integridade a frase do Evangelho de Jesus: “Sede simples como as pombas e prudentes como as serpentes”. Tinha para todas uma delicadeza notável, respeito e docilidade aos superiores, era alegre e jovial. Dizia ela que o seu coração era jovem que nada neste mundo fazia o seu coração envelhecer, “porque faço tudo o que o Pai me pede, a sua santíssima vontade”. Tinha para cada Irmã um conselho sábio e breve, sabia corrigir sem ofender e agradava a todas pelo jeito simples e puro de conversar e brincar com tudo o que acontecia; sabia tirar lições de vida, mesmo na sua enfermidade em meio às dores, ao sofrimento seu rosto resplandecia de encanto, transparente de quem se transformou em Cristo: “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo quem vive em mim”. Oxalá cada uma de nós pudesse assemelhar-se um pouco com tão grande santa.

Ir. Rosalina Conte - Ir. Antonia tinha amor à Eucaristia; rezava com as crianças à noite e falava de Deus; amava os superiores; foi uma Apóstola alegre; amava as Irmãs e estava sempre atenta às necessidades do momento; obediente aos superiores; era uma pessoa de oração.

 

Ir. Zélia Cavassin - Ir. Antonia, minha tia, amava a simplicidade e as coisas simples. Era caridosa, bondosa, jovial, amável, serviçal, de espírito de sacrifício e oração. Amava muito o Sagrado Coração de Jesus e queria que todos o amassem. Gostava de ensinar catecismo para as crianças doentes, onde trabalhava. Amava o Instituto e era respeitosa aos superiores; muito observante das Constituições e do Diretório.

 

Ir. Maria das Dores da Silva - Ir. Antonia, criatura amável, de extrema caridade e sensibilidade de coração para com todas, em sua função de responsável da cozinha. Quando convivemos com ela no hospital César Perneta, em Curitiba, sempre se preocupava muito com todos para que estivessem bem servidos. As visitas recebiam especial atenção, além de atender a todos, sempre fazia questão de providenciar lanche para que levassem, e o fazia com tal simplicidade e alegria que cativava a todos. Gostava muito de repetir a frase: “Nada como Deus”. Se algo bom acontecesse, de seus lábios se ouvia fases de alegria e, às vezes, envolta na dor e sofrimento, era sempre a mesma, porque em sua vida, realmente nada ocupou o lugar de Deus.

 

Ir. Maria de Lourdes Castanha, Ir. Salete Fiorese, Ir. Antonia Cavalini e Ir. Verônica Soffiatti - Ir. Antonia tinha olhos claros, de cor branca, sempre tranquila, falava com discrição e moderadamente.  Era calma, serena, amorosa, zelosa com os pequenos, ponderada nos conselhos, dócil e humilde. Sabia levar todos os acontecimentos para Deus, sempre via a vontade de Deus nas coisas; obediente às inspirações. De pouca formação cultural, tinha a sabedoria dos simples e humildes de coração. Foi catequista, atendente de enfermagem prática e cozinheira. Distinguiu-se pela caridade, humildade, alegria, simplicidade, espírito de fé, de obediência, de respeito e confiança na Divina Providência. No dia-a-dia se programava na mortificação, ora calando quando publicamente era repreendida, ora não falando de suas realizações, quando obtinha sucessos. Era pobre, desprendida dizia às moças quando recebia presentes da Superiora, nas festas: “estes são para vocês eu não preciso de nada, vocês sim”. Muito obediente, respeitosa, serviçal, amava as coirmãs e era delicada com todos. Propagava a devoção ao Sagrado Coração de Jesus para as crianças e funcionários. Rezava muito, especialmente a Via-Sacra diária, zelosa com a oração das Irmãs mais novas. Alegre, gostava de boas piadas, participava positivamente de todos os atos comuns da comunidade. Rezava com os funcionários e crianças, cuidava bem de seus ofícios. Sabia sofrer calada, consolava aqueles que vinham consolá-la, tinha sempre uma palavra de conforto e de fé. Sabia oferecer toda a sua dor física para o bem da Igreja e do Instituto e permanecia sempre serena.

 “IR. ANTONIA FOI COMO UMA VELA SIMPLES QUE SOUBE ILUMINAR ATÉ O FINAL DA VIDA SILENCIOSAMENTE”.

 

Ir. Alice D’Ambrós - Vivi com Ir. Antonia em Cafelândia/SP onde foi a minha primeira missão de noviça até os votos perpétuos. Era uma criatura boníssima. Sempre alegre pronta para qualquer trabalho. Sua ocupação era a horta, pomar e jardim. Vinha todos os dias, com aquela cesta cheia de frutas e outra cheia de verduras para alimentar um bom número de pessoas: internas, aspirantes e Irmãs. Era muito caridosa com as Irmãs, principalmente as enfermas. Ia visitá-las na cama. Levava chá que ela mesma fazia; dava remédios, injeções; só sossegava quando via a Irmã curada. Era humilde e tinha grande espírito de sacrifício. Amava a todas as Irmãs, sem distinção. Era divertida com suas brincadeiras nos recreios. Uma vez amarrou uma aranha de borracha num fio de linha preto e foi entrando na sala com a aranha pulando atrás dela. Pôs a correr todas as Irmãs. Só a Madre Melânia ficou na sala e quase arrebentou a cadeira para matar a tal da aranha. Ir. Antonia amava a Jesus Eucarístico. Comungava com muita fé e amor. Era uma fervorosa Apóstola. Vivia sua consagração, doando-se com alegria nos serviços humildes, dando conta de suas tarefas sem nada atrapalhar a vida comunitária. Em Cafelândia naquela época de 1954 a 61, quase todas as Irmãs missionárias italianas conheceram a Madre Fundadora. A casa das Irmãs anciãs, Betânia, era praticamente mantida pelo Colégio. A Irmã Antonia tinha um carinho especial por essas Irmãs. Preparava a cesta com os ovos fresquinhos, com as verduras e frutas que as Irmãs gostavam. Quando a gente se unia aos domingos com essas Irmãs nos recreios Ir. Antonia sempre perguntava e se interessava sobre a missão delas. Muitas vezes ouvimos falar de Madre Clélia, de seu grande amor ao Coração de Jesus de como era caridosa e amava as Irmãs, como uma verdadeira mãe.  Irmã Antonia herdou de Madre Clélia a fidelidade, a caridade e o amor que abrasava seu coração pelo Coração de Jesus.

 

Ir. Ofélia de Carvalho - Eu era aspirante em Cafelândia quando conheci a Ir. Antonia. O que mais me marcou em sua pessoa era vê-la sempre humilde, muito simples, realizando trabalhos de horta, especialmente. Ela não tinha constrangimento em pegar a enxada, a vassoura, ou qualquer instrumento de trabalho; enfrentava o calor do sol quando era preciso. Até hoje me parece vê-la como um dia em que todas as alunas estavam reunidas no pátio do Colégio Sagrado Coração de Jesus em Cafelândia e a Ir. Antonia passou por perto indo a caminho de seu trabalho no pomar. Ela tinha na cabeça por cima do véu um chapéu de palha; vestia um hábito velho, descolorido, com avental e sapatos bem velhos. Levava as ferramentas de roça. Sua pessoa nos chamou a atenção e todas a olhamos admiradas não pelo modo de estar vestida, mas porque transmitia serenidade, alegria, singeleza e humildade. Essa imagem está viva dentro de mim.

 

Comunidade de Nova Esperança - Ir. Antonia era de um grande amor a Jesus; espírito de sacrifício. Dizia: “FAÇO TUDO POR AMOR A JESUS” No final de sua vida, quando não podia se mexer na cama, pediu que colocassem o Crucifixo em sua frente para vê-lo melhor e pensar somente NELE. (Pronunciamento de 1981).

 

Ir. Nilve Maria Lovatto - Ir. Antonia era a nossa “avozinha”. Sabia cativar a todos: Irmãs, médicos, funcionários e os seus pequenos “Jesus ”sofredores, as crianças. Trabalhava na cozinha do Hospital César Perneta, com um incansável e desmedido sacrifício. Cada dia ela dizia: “Tuto per Gesù. ” Lembro-me de sua profunda alegria. Nunca a vi triste, ou insatisfeita, sempre contente e realizada em tudo. Nunca a ouvi dizer: “não gosto disso. ” Era simples em seu ser e nos objetos de uso pessoal, tinha somente o necessário e muito pobre, dizia: “eu sou pobre como il mio Gesù. ” Morreu de câncer no intestino, depois de uma cirurgia, durou três meses apenas. Lembro-me que não queria que nós ficássemos cuidando dela à noite durante o tempo em que ficou doente. Na noite em que morreu estávamos todas em volta da sua cama, e ela feliz como se visse os céus abertos, disse com alegria nos olhos: “olhem, eu já estou no fim, feliz por ter realizado sempre a vontade de Deus e digo a vocês: “rezem enquanto vocês são novas e têm saúde, porque depois de velhas e doentes não dá mais, não se tem vontade pra nada. ” E lançou-nos um longo olhar e fechou seus olhos para sempre, sem falar mais nada. Guardo até hoje seu belo testamento (pronunciamento de 3/3/1993).

 

Ir. Márcia Maria de Souza - Ir. Antonia era fisicamente miúda, trazendo consigo um temperamento bastante enérgico, um caráter firme e muito ágil para cumprir suas responsabilidades. Tive oportunidade de morar, ou melhor, trabalhar na horta e jardim, e com ela em Cafelândia quando eu era aspirante. Sempre a vi preocupada em trabalhar, obedecer aos superiores, fazer a vontade de Deus e cumprir o seu dever. Chegava a nos dizer, quando íamos colher verduras ou apanhar frutas, que se a gente comece algo sem licença, ali estava sentado o diabinho. Mesmo assim seu coração era muito humano e generoso. Quando via que estávamos cansadas ou com fome, nos dava deliciosas frutas para comer. Sua presença para mim era de simplicidade, alegria, vivia um espírito bastante pobre, às vezes até precisava se vestir melhor. Servia a todos com otimismo, não fazia distinção de ninguém e nunca ouvi de sua boca reclamações contra os outros e contra as coisas e serviços que eram muitos. Admirava muito a sua responsabilidade, sua persistência em fazer sempre as mesmas coisas com alegria e muita fé. Quando trabalhou conosco demonstrou um grande zelo pelas vocações e pela Congregação, sentia-se filha de Madre Clélia. Mesmo trabalhando sempre nos ensinou a rezar. Seu espírito de oração foi um grande exemplo para o nosso grupo. Depois que saí do aspirantado, não tive mais oportunidade de morar ou trabalhar com ela. Ela morreu no Hospital de Crianças e nos últimos anos de sua vida eu a via como uma grande mulher de Deus. Morreu muito santa, porque linda foi a sua vida religiosa. Para mim, Ir. Antonia foi admirável na sua simplicidade e amor ao Coração de Cristo.

 

Ir. Brígida Carlessi - Ir. Antonia era sorridente, simples tranqüila, acolhedora e muito caridosa. Era amável e afável, imensamente obediente e quando advertida, sorria e dizia: “Só Deus”. Entrou pequena no Instituto. Uma vez escondendo-se pelos campos a Mestra muito preocupada, saiu procurando e gritando o seu nome. Ela achou aquilo máximo e isto a marcou muito, aumentando o seu amor e a dedicação pela Mestra. Teve poucas chances de estudar, mas espiritualmente subiu como um avião. Amante das crianças rezava muito e estava sempre pronta para atendê-las. Exerceu várias atividades em sua vida religiosa. Quando a conheci já era de idade e estava prestando seus serviços na cozinha. Mostrava muita caridade e se sacrificava para deixar o outro bem ser servido. Fazia apostolado da caridade e delicadeza com os acadêmicos de medicina que, esfomeados, a procuravam e ela os atendia com alegria. Suas virtudes foram: simplicidade, caridade, humildade, obediência, desprendida de si, espírito de sacrifício, amante da pobreza; o que era velho para os outros era novo para ela. Crescia interiormente em silêncio, graça e amor e fazia-se amar por sua bondade. Era espelho de doação e amor a Jesus. Dependente, delicada com as Irmãs da comunidade e desprendida. Era pontual nos atos comuns, edificando pela postura e oração. À tarde reunia as crianças doentes para ensinar-lhe Catecismo e convidava outra Irmã para cantar com as crianças. Zelosa pela glória de Deus e amante de Jesus Eucarístico. Amava os familiares e todos a respeitavam e amavam ficando alegres com suas breves visitas onde sempre os incentivava a coragem e união com Deus. No período de sua doença foi serena e admirável, edificante e aceitou a vontade de Deus com imenso amor. Os médicos que a visitavam saiam dizendo: viemos confortá-la e saímos edificados e animados pela sua alegria e coragem. Sempre alegre, dizia: “não se morre quando se quer, mas quando Deus quer”. Como não podia engolir, dizia: “no céu tem mesa farta, lá me saciarei sem sofrimento, nem vontade”. Na última noite, vendo que estava mal me disse: como será esta noite? Disse-lhe: será como Deus quer, porém não me deixou descansar como nas outras noites; quis que ficasse ao seu lado; mais tarde pediu para levantar e caiu desfalecida em meus braços, com a presença de algumas Irmãs. Ela voltou e recomendou a cada parente, lembrou de todos e pediu que transmitisse recordações e que no céu se recordaria de todos. Mais tarde piorou novamente e na paz e serenidade dos filhos de Deus entregou-se ao Senhor. Era caridosa, simples e de oração. Lembro-me que nas reuniões de comunidade quando nós, mais novas, discutíamos e falávamos utopias, dizia: “são boas de bico, quero ver na hora ‘H’ “Cavassin e concluía: “Só Deus; abaixávamos a cabeça e saímos meditativas com a lição dos santos (pronunciamento de 1/3/1993).

 

Ir. Isaura Carlesi - Vivi tempo com Irmã Antonia. Ela amava o Coração de Jesus e Madre Clélia. Seu lema era: Deus me basta. Era obediente e respeitosa para os superiores. Tinha caridade para com todos; não ofendia ninguém; era disponível e amava os trabalhos mais simples; Tinha espírito de oração e gostava de ficar na capela. Como trabalhava na cozinha, à noite reunia as crianças doentes na capela e ensinava catecismo; sabia atrair as crianças mesmo com pequenas surpresas, como dando balas ou outro pequeno objeto. Gostava de contentar a todos e esquecia-se de si. Amava a sua família e seus familiares e era amada por eles. De uma alegria sincera, jovial atraía todos pela simplicidade. Na doença foi edificante, apesar de todas as dores e noites mal dormidas, estava feliz. Era uma mulher sábia. Ela foi uma verdadeira Apóstola do Coração de Jesus (Pronunciamento da década de 90).