Ir. Clotilde Carvalho

Ir. Clotilde Carvalho

17/02/1911 – † 17/12/1971 -------------------------

Biografia

Irmã Clotilde trabalhou em muitos Colégios do Instituto, nos Estados de São Paulo e Paraná, como professora, tanto no Curso Primário como no Ginasial, hoje Ensino Fundamental. Entre outros, destacamos o Colégio São Francisco de Assis, de Bauru/SP, onde teve a oportunidade de dar sua colaboração na educação e formação da juventude.

A partir de 1964, assumiu no Colégio Madre Clélia, de Adamantina/SP, a responsabilidade de porteira, continuando assim suas atividades. Vitimada por um câncer, foi submetida a uma intervenção cirúrgica na Santa Casa de Ribeirão Preto/SP e, ainda em convalescença, transferida para Espírito Santo do Pinhal/SP, onde, durante três anos, muito colaborou com a Comunidade, no serviço de atendimento.

Aos 13 de agosto de 1971 sofreu derrame, e disto lhe resultou uma paralisia no lado esquerdo. Removida para a Santa Casa de São João da Boa Vista/SP, ai permaneceu o restante de seus dias em grande sofrimento causado pela evolução do câncer e, consequentemente, veio a falecer no dia 17 de dezembro do mesmo ano, aos 60 anos e 42 de vida religiosa. Médicos, que a assistiram, disseram que o sofrimento pelo qual devia estar passando, era natural lhe provocasse queixas; no entanto, as Irmãs que estiveram junto dela, nos seus últimos dias, edificaram-se com tanta resignação e aceitação da vontade de Deus.  Oferecia tudo pelo Instituto, pela sua comunidade e, de modo particular, pelas Irmãs jovens que se preparavam para emitir os votos perpétuos. Seu sepultamento deu-se em Espírito Santo do Pinhal/SP, após a Missa de corpo presente, com grande acompanhamento de Irmãs das casas vizinhas, Noviças e Postulantes.

Ir. Lydia Moreira de Oliveira - “Morei com Ir. Clotilde em Birigui/SP. Talvez pelo mau funcionamento de glândulas, seu peso era bastante exagerado, o que lhe causava muita ansiedade e lhe exigia muita força de vontade para um necessário controle alimentar. Apesar dos sofrimentos causados pela doença, conservava bom humor e relatava com muita graça as peripécias que ocorriam com os alunos, nas salas de aula.  Amava a vida comunitária e fazia com regularidade os exercícios cotidianos de piedade".