Ir. Rita Maria Alcantara Marinho (Ir. Maria José)
12/08/1927 – † 04/03/1995Biografia
Ir. Maria José, religiosa de índole forte e generosa. Dotada de grandes capacidades relacionadas ao serviço cumprido nos padrões da pontualidade, ordem e capricho. Apesar de seu temperamento forte, reconhecia suas limitações e sabia reconciliar-se com facilidade. Era introvertida, contudo, aberta ao diálogo fraterno e amigo.
Nos primeiros anos de seu apostolado, de
De
No início de 1994, ainda em constante atividade, sentia as forças diminuírem e a saúde arrefecer-se. Em pouco tempo, o câncer tomou conta de sua vida. Mesmo em meio às dores, tentava enganar a doença e dar impulso aos seus trabalhos. No entanto, em meados do ano, passou a deixar-se conduzir pela vontade de Deus, embora com muita dificuldade em aceitar a situação de sua saúde. O desafio maior aconteceu, quando foi necessário utilizar os recursos da medicina, que ela teimava em rejeitar. Através de orações de todas as comunidades, conselhos de pessoas santas, vagarosamente, renunciou sua vontade e abandonou-se nas mãos do Pai; só então, a paz reinou em seu coração.
Nos diálogos com as coirmãs, revelava sua confiança ilimitada no Coração de Cristo e grande veneração por nossa Madre Clélia, a quem pedia a cura. Certamente foi ela que a libertou do medo e fortificou seu coração, auxiliando-a na entrada na vida em plenitude.
No início de 1995, foi transferida para a Betânia, uma vez que necessitava de maiores cuidados, constante assistência e vigilância das enfermeiras. Além disso, era assistida pela comunidade, através de orações e sacrifícios pela sua recuperação. Já se revelava bastante resignada; o sofrimento, assumido na fé, e a certeza da salvação, pela purificação e sacrifício da doença, trouxeram-lhe a serenidade. Nos últimos dias, o quadro já era outro: a extensão do sofrimento, as dores físicas foram-lhe causa de transformação. Aos poucos, deixou refletir no semblante a transparência do Amor ao Coração de Cristo e o imenso carinho que nutria por nossa mãe, Madre Clélia. Teve a graça de ir ao seu encontro durante a novena, 4 de março, aos 68 anos de idade e 38 de vida consagrada.