Ir. Virginia Delbono

Ir. Virginia Delbono

29/12/1907 – † 08/06/1995 -------------------------

Biografia

 

Ir. Virgínia, fervorosa missionária, Apóstola como os Apóstolos, atestou a veracidade do mandato do Mestre: “Sereis  minhas  testemunhas... até  os  confins  da terra...” (At 1,8).

 Muito jovem, enquanto experimentava a plenitude de graças e bênçãos, nos primeiros anos de vida consagrada, aguardando ainda o momento da doação total pela Profissão Perpétua, foi chamada pelo Senhor, para evangelizar em terras distantes.

Em 1932, veio para o Brasil e, na obediência pronta e serena, ofereceu tudo de si, atuando nos diversos trabalhos que lhe foram confiados, em hospitais e colégios: almoxarifado e cozinha, auxiliar de internato, atendente de portarias. Obedecendo e amando, alegre, fervorosa e serviçal, nunca se esquivou do dever, mas estava sempre atenta a todas as necessidades das comunidades. De 1941 a 1952 foi prestimosa auxiliar da Mestra de Noviças.

Possuía espírito missionário e, com muito ardor, procurava conquistar almas para o Coração de Jesus.  Nos momentos de oração, revelava grande intimidade com o Mestre e constante preocupação pelos irmãos e irmãs; comunicava o amor de Deus pelos homens. Eis o testemunho de uma Apóstola que, com ela, compartilhou vida e amor: “Ir Virgínia, religiosa que nos edificou pelo seu silêncio, espírito de oração e prudência, como vice-mestra das postulantes e noviças, por muito anos, sempre se mostrou materna, compreensiva e paciente; como recepcionista da Casa Provincial, acolhia a todos com um lindo sorriso;  e, como ótima hospitaleira, não deixava as visitas saírem, sem algum cafezinho ou refresco”.

Em 1985, foi transferida para a Betânia, em Marília, para tratamento de saúde, vivendo como Apóstola adoradora, até que o Coração de Jesus, que ela tanto amou e propagou sua devoção, a acolheu no seu regaço paterno, aos 88 anos de idade e 66 de vida religiosa.

Depoimento

Ir. Santina Fierro - Conheci Ir. Virgínia, no período em que ela trabalhava como porteira da Casa Provincial. Era com muita responsabilidade e amor que exercia esse tipo de serviço, aproveitando para dar o seu recado de Apóstola missionária, com simplicidade e muita generosidade. Edificava pelo sorriso aberto, pelo silêncio e espírito de oração. Procurava conquistar os corações para o Coração de Jesus, a quem tanto amava e, amando-o, amava também Madre Clélia e o Instituto.