IR. CATARINA CARLESSI

IR. CATARINA CARLESSI

09/02/1894 + 14/11/1971 -------------------------

Biografia

Espírito alegre, jovial e social. Sua presença na comunidade foi sempre de serenidade e de animação, dotes estes, que a tornaram querida, também, como Superiora, nas casas de tratamento para as Irmãs doentes. De saúde deficitária, residiu por alguns anos na Freguesia do Ó, em São Paulo/SP, até por volta de 1950, quando o Instituto adquiriu uma casa em Campos do Jordão, destinada ao descanso das Irmãs, sobretudo as que manifestavam propensão para doenças dos pulmões. Irmã Catarina para lá foi transferida, dedicando-se ao apostolado com os pobres e em atender às Irmãs doentes ou de passagem para descanso. Foi depois eleita Superiora da Comunidade e, como tal, veio a falecer no dia 14 de novembro de 1971, vítima de um ataque cardíaco.

 

Todas as Irmãs, que passavam por Campos do Jordão, ficavam edificadas com sua dedicação, delicadeza e acolhida. De sólida piedade, caracterizou-se principalmente pelo seu grande amor ao Instituto. Sua morte foi motivo de grande tristeza para Campos do Jordão, sobretudo para os pobres, ligados à Assistência Social, que acorreram ao enterro, querendo prestar sua última homenagem àquela que já consideravam sua protetora no céu. Ir. Catarina preparou-se para o encontro com o Senhor com a serenidade dos justos. Faleceu logo após ter participado da Santa Missa e recebido Jesus na Santa Eucaristia. Tinha 77 anos de idade e 57 de vida religiosa (Arquivo da Casa Provincial).

 

Depoimentos

 

Ir. Brígida Campos Cunha -“Tive a oportunidade de conhecer Irmã Catarina, que me pareceu uma alma simples, acolhedora e bondosa. Nos poucos dias de convivência com ela, pude sentir seu grande amor a Jesus pelas suas horas de oração diante do Santíssimo e também pela acolhida caridosa às pessoas que procuravam a casa das Irmãs”.

 

Diz Ir. Santina Fierro - Não convivi com ela, mas tomei conhecimento de sua simplicidade e amor aos pobres, caridade e generosidade com as Irmãs doentes e outras pessoas; como Superiora, sempre acolhedora e disposta. Alegre consigo, e com todos; firme e exigente quanto ao regulamento da vida religiosa; notava-se nela o espírito de uma verdadeira Apóstola, transmitindo Deus aos que dela se aproximavam. Devotíssima do Coração de Jesus, dele falava às crianças e aos adultos com muita simplicidade. Amava as Irmãs como uma verdadeira mãe ama seus filhos; e o mesmo se diga de todos os que a procuravam: poder-se-ia dizer que essa Irmã foi uma santa em vida.

 

Ir. Maria Casoti - “Passei uma temporada em Campos do Jordão/SP, em tratamento de saúde, com outras coirmãs. Irmã Catarina era alegre, carinhosa. Os pobres a quem ela dava atendimento, falavam de sua amabilidade. Lembro-me de que, nos recreios, brincávamos muito e Irmã Catarina participava de nossas brincadeiras. Numa delas, sentiu, repentinamente, uma dor no peito, que transformou sua fisionomia. O médico foi chamado, diagnosticando enfarto. Dois dias depois, Ir. Catarina voava para o céu. Seu velório foi uma procissão ininterrupta de pobres que testemunhavam sua caridade”.