Ir. Mariângela foi extremamente cumpridora de seus deveres, reta, sincera, humilde, zelosa, ativa, responsável e ornada de muitas outras virtudes, praticadas no dia-a-dia de sua vida. Foi religiosa de grandes dotes espirituais e de fidelidade a Deus ao Instituto. Num de seus escritos diz: “Não serão os votos que me prenderão ao Instituto, mas, sim, o amor que nutro por ele; todavia, desejo ligar-me por eles, certa de neles encontrar a força de vencer o mal e tornar-me santa”. E, em outra ocasião: “Ponho toda a minha confiança em Nosso Senhor, para que eu seja eternamente uma digna Apóstola do Sagrado Coração de Jesus, e prometo não poupar esforços para bem cumprir a promessa que fiz”.

Dedicou-se ao trabalho educacional, em vários Colégios; foi superiora exemplar, pelo seu ardente interesse e zelo pelo Instituto e suas obras. Não poupava sacrifícios para o bem de todos e trabalhou enquanto pôde. Mesmo quando, por motivo de idade e saúde, foi recolhida à Betânia, perguntava pelo andamento do Instituto e de suas atividades em geral. Prezava muito as Irmãs e as incentivava ao zelo pela Congregação, por suas obras e pela fidelidade à Madre Fundadora. No fim de sua existência, já bastante esclerosada, sofria muito, especialmente quando se tornava presente a lembrança de sua família que muito amava. Broncopneumonia foi sua última doença e a causa de sua morte, ocorrida na Santa Casa de Marília-SP, no dia 31 de maio de 1978, aos 79 anos de idade e 47 de vida religiosa. Foi sepultada na Capela São José. Estiveram presentes aos funerais as Irmãs das cidades vizinhas, alguns familiares e todas as Superioras locais das duas Províncias que, na ocasião, participavam de um retiro em conjunto.