![IR. ROSETTA CASSINA](http://www.apostolas.org.br/arquivos/entidade_75/posts/0355522001714503888.jpg)
IR. ROSETTA CASSINA
12/06/1901 + 03/06/1987![-------------------------](images/divisor_lema.png)
Biografia
Ir. Roseta, num depoimento, assinado por ela mesma, diz: “Aos 12 anos, entrei numa Fábrica de Tecidos (fazia telar). No Instituto o que aprendi foi com a prática. Meus campos de trabalho nos Hospitais, foram: almoxarifado, lavanderia, cozinha, rouparia; e isso por 38 anos”. No Hospital Matarazzo, era enfermeira da Madre Josephina. Gostava de ouvi-la falar da Madre Clélia. Dizia que era de caráter forte, mas humilde, tinha um coração bom; era correta e sofria quando as Irmãs não eram sinceras, queria as coisas justas. Em 1976, foi para a Betânia. Tinha um defeito físico, que sempre aceitou sem queixas: não podia andar perfeitamente. Continuou trabalhando, servindo com generosidade. Passava horas na Capela. Levantava-se bem cedo para ter mais tempo de se dedicar à oração. Sua predileção especial era para Nossa Senhora, o terço estava sempre em suas mãos.
Na madrugada do dia 2 de junho sentiu-se mal e foi levada para a Santa Casa. Sofreu um enfarto. Na UTI sempre lúcida, oferecia tudo pelo Instituto, pelas Madres, pelos pecadores e pela Igreja que tanto amava. Confessou-se, comungou, pediu a Unção dos Enfermos; e, no dia seguinte, entregou sua alma a Deus.
Após várias Missas, foi sepultada na Capela São José.
Um testemunho seu: “Estou no Brasil, desde 1937. Sempre procurei inculcar a piedade nos funcionários e orientei muitos para o Batismo e o casamento religioso. Não suportava ver casais amigados. Tratava-se de salvar almas, esta era a minha preocupação.”
Depoimento
Ir Celeste Yamamoto - “Morei com Ir. Roseta na Casa de Saúde Campinas. Trabalhava no almoxarifado, onde reinava ordem e limpeza. Era pronta em servir a todos. Muito responsável, amava seu trabalho, era justa, compreensiva e, quando recebia algum favor, não se esquecia de agradecer. Às vezes, discutia, quando tinha razão, mas logo perdoava. Ficava aflita, quando, sem querer, ofendia alguém. Possuía um gênio forte, porém sabia controlar-se e prodigalizava gentilezas a quem ofendera. Gostava de falar sobre o Coração de Jesus, Madre Clélia e pedia orações pelas vocações. Isso fazia também com as comadres que vinham conversar com ela. Amava as Irmãs, especialmente as mais novas; aconselhava a oração e união com o Coração de Jesus e Madre Clélia. Quando foi transferida para a Betânia, um dia fui buscá-la, para passar uma semana na Casa de Saúde. Foi uma alegria, não parava de falar e agradecer.