IR. SILVINA ALVES
27/12/1925 + 27/05/2008Biografia
ITINERÁRIO:
01/01/1952 - Colégio São José – Bauru
01/01/1956 - Colégio Sagrado Coração de Jesus – São Paulo
01/01/1969 - Colégio Nossa Senhora Aparecida – Araçatuba
01/01/1983 - Colégio Sagrado Coração de Jesus – Marília
01/01/1987 - Educandário Madre Clélia – Adamantina
01/01/1999 - Colégio Divino Espírito Santo – Espírito Santo do Pinhal
01/01/2006 - Betânia – Marília
Ir. Maria Silvina Alves fez uma caminhada de muitos sofrimentos ao longo de sua vida. Sofrimento que ofereceu ao Senhor no puro amor oblativo, sem queixas, mas na alegria da reparação ao Coração de Jesus, por si e pelas almas Consagradas. Sua caridade sorridente caracterizava-a e expressava sua satisfação de ser consagrada. Não se negava a atender quando solicitada. Foi presenteada por Deus com o dom das artes manuais, que usou com habilidade, sobretudo na confecção de paramentos litúrgicos, bordados, pintura, costura e outras modalidades. Era delicada, prestativa, caprichosa. Amava o que fazia. Pessoa de poucas palavras, muita oração, atenciosa. Sua pontualidade às atividades diárias da vida comunitária era inquestionável, muito entusiasta nos recreios, silenciosa nos trabalhos, testemunhou fortemente a observância regular. Procurou controlar sempre sua vontade própria e pequenos caprichos com a mortificação e a humildade. Muitos são os testemunhos de Irmãs e leigos que conviveram com ela e que admiraram sua vida exemplar. Eis alguns deles: “ Ir. Silvina teve uma vida em Deus, como seus escritos confirmam”; “Ir. Silvina enfrentou santamente sua doença”. “Na paciência soube me reconduzir a Deus pela fé”. Nos últimos anos de sua vida estava já desapegada das coisas materiais, que outrora, tinham muito sentido para ela. Tinha muita devoção à Santíssima Trindade. Cultivou muitas virtudes, sobretudo a humildade e o amor oblativo, como podemos entrever nestes escritos que foram encontrados com sua própria caligrafia: “ Eu, Ir. Maria Silvina, Vossa indigna escolhida, tenciono renovar a cada pulsar de meu coração, um número infinito de vezes, que só Vossa Majestade saberá avaliar, a minha imolação, desejando reparar todas as mínimas faltas que as almas consagradas Vos oferecem, principalmente minhas irmãs em hábito e eu mesma, segundo os desígnios de Vosso Dulcíssimo Coração, na qualidade de Vossa pobre, casta e obediente vítima. Fevereiro de 1953. ” Nos últimos meses de sua vida, acamada, sempre que se perguntava a ela, como estava, a resposta era: “ Como Deus quer”. Em meio às dores, sem se lamentar, partiu para a Casa do Pai, para receber de Jesus, Maria e Madre Clélia, a quem amava muito, a recompensa pelo seu tão belo testemunho de vida.
Que Ir. Maria Silvina, interceda por nós junto a Jesus, Maria e Madre Clélia, para que sejamos verdadeiras Apóstolas do Coração de Jesus, e a Ele rendamos todo o amor, toda a glória, toda a reparação que podemos oferecer e estarmos, também nós um dia, junto do Pai.