IR. ESMERALDA MASSOLA

IR. ESMERALDA MASSOLA

31/07/1935 + 27/10/1999 -------------------------

Biografia

Ir. Esmeralda, sentiu, desde cedo, o chamado para a vida Religiosa. Conheceu as Irmãs Apóstolas do Coração de Jesus e decidiu ser uma delas. Atuou sempre na área da saúde, em diversos hospitais, como: Matarazzo, Araçatuba, Ribeirão Preto, Dracena, Campinas, Adamantina, Mococa, Campos do Jordão, São João da Boa Vista, Araraquara, Marília, Poxoréo,MT, Itumbiara. Em 1995, foi transferida para a Betânia para tratamento de saúde e ali permaneceu até o dia de sua partida para a eternidade.

Nos momentos alegres e especialmente nas dores, deixava extravasar, através de poesias, o seu oferecimento a Deus pelas intenções do Santo Padre, da Santa Igreja e do Instituto. Tudo estava sendo oferecido para a entrada do Novo Milênio, pois, sonhava com um mundo mais pacífico e fraterno. Em julho de 1999, concluiu a 400ª poesia e o informativo da Província lhe fez uma singela homenagem de reconhecimento e gratidão, que aqui transcrevemos:

“Ir. Esmeralda Massola completou sua 400ª poesia elaborada ao longo de sua vida. Em cada página uma mensagem, uma homenagem e um gesto de lembrança e delicadeza. Muita, transformadas em cantos cifrados para serem cantados ao violão e outras com dedicatórias que ressaltam determinados eventos ou transmitem mensagens. Parabéns! Continue colocando em prática sua criatividade e riqueza interior traduzidas em versos. Sua última poesia com o título “O teu nome Clélia é amor”, com data antecipada para o dia 21.11.99, comemorando a abertura do centenário.

Sua vida foi permeada de lutas em favor da vida que tanto amava. Tinha consciência do fim que para ela se aproximava velozmente e o Senhor se apresentou e a acolheu na sua morada após ter combatido o bom combate aqui neste vale de lágrimas. Foi sepultada no jazigo das Apóstolas em Jaú.

Depoimento

 

Ir. Celeste Yamamoto - Morei com Ir. Esmeralda no Hospital Bandeira Paulista, Campos do Jordão. Cuidava dos doentes tuberculosos. Era ordeira, gostava da limpeza, exigia o máximo dos funcionários no cuidado dos doentes, sempre atenta para revisar os aparelhos. Quando estava com saúde era alegre, viva, sempre disposta a ajudar a quem precisasse. Depois que ficou doente seu caráter mudou por completo, passou a ser agressiva, ciumenta, queriam que todos a elogiassem, que todas as atenções se voltassem para ela. Ainda quando estava bem rezava, cantava, dizia sentir feliz por ser religiosa. Tinha bom relacionamento, mas depois se tornou insuportável a si mesma e com as Irmãs. Os três últimos anos de sua vida sofreu muito, não tinha sossego, irritava-se com tudo e com todos.