Exerceu a missão de Enfermeira em vários hospitais. As coirmãs a recordam pelo seu fervor, caráter jovial, grande caridade, respeito filial para com as Superioras, exatidão no cumprimento do seu dever e espírito de sacrifício. Participou dos atos da comunidade, até não poder mais se levantar, pelo agravamento do mal do coração. Serena como viveu, a encontrou o Senhor, quando a chamou a si, aos 77 anos de idade e 46 de vida religiosa. Era irmã de Ir. Germana Patrini, falecida dia 18 de junho de 1989.

Depoimentos

Ir. Luzia Gomes de Aguiar - Disse a respeito dela: Ir. Caterina era muito caridosa, alegre, piedosa e não faltava aos atos comunitários, uma verdadeira Apóstola.  Gostava de ensinar as Irmãs novas; fazia de tudo para que, nem os médico e nem os funcionários percebessem que a Irmã não sabia a atividade de enfermagem. Cuidava dos doentes com muito amor e não deixava faltar o necessário para todos. Quando um doente estava mal não o abandonava, permanecia ao seu lado e providenciava os sacramentos dos enfermos e a Eucaristia. Era muito zelosa. Trabalhava sempre alegre e disposta. Diariamente fazia a Via-Sacra. Anualmente, no mês das missões, passava uma lista para todos os médicos em benefício das obras missionárias; para esse fim juntava, inclusive ferro em desuso e outros materiais para vender. Nas primeiras sextas-feiras avisava os médicos que era dia santo, para não marcar cirurgia e eles a obedeciam; nesse dia ela usava o hábito preto e o dia todo permanecia em oração, louvando o Coração de Jesus.

Nos recreios da Comunidade, divertia as Irmãs e ria-se muito com ela; todas gostavam dela.  Estava sempre pronta para ajudar a quem lhe pedia algo. Os médicos confiavam em seu trabalho. Gostava de ajudar aos pobres e sempre arrumava padrinhos para dar roupa e alimento para quem necessitasse. Não gostava de falar de morte, pois tinha medo e a noite perdia o sono. Era muito obediente. Gostava muito de sua irmã e dizia sempre: a minha Germana é tão boa! Gostava de ler livros de santos e de Madre Clélia, Rezava para os missionários e pelas vocações, pelos sacerdotes e pela conversão da humanidade.

 Ir. Palmira de Oliveira – Ela era irmã de Ir. Germana. Experiente na área de enfermagem, cuidava muito bem dos doentes; Ir. Caterina sofria de asma brônquica. A doença, porém, não a impedia de se dedicar ao trabalho. À noite era de muito sofrimento e mesmo assim se levantava para atender alguma necessidade do doente.