IR. JOSEFINA FRANZINI
19/03/1928 + 01/12/2016Biografia
Às 9h30min do dia 01 de dezembro de 2016, na Betânia de Marília-SP, Irmã Josefina Franzini partiu para o céu, retornou à Casa do Pai. Nossas preces se dirigem a Deus agradecendo a vida de doação e testemunho de nossa querida Irmã Josefina, consagrada por Deus a serviço da Igreja e da humanidade.
Concluiu o Ensino Fundamental em Vila Alice - Araraquara/SP.
Seu itinerário como Apóstola:
Data |
Local |
Atividade |
01/01/1953 |
Hospital Matarazzo - São Paulo |
Ambulante |
01/01/1955 |
Casa Provincial - São Paulo |
Lavanderia e Refeitório |
01/01/1960 |
Hospital e Maternidade S. Marcos - Itumbiara |
Serviços Domésticos |
01/01/1962 |
Casa Provincial - São Paulo |
Lavanderia e Quarto da Madre |
01/01/2012 |
Betânia – Marília |
Serviços gerais |
Eis alguns testemunhos recebidos:
“Ir. Josefina partiu como viveu diariamente... Deus a chamou e seu coração parou... e agora ama e bate no céu! Obrigada Irmã por seu exemplo de disponibilidade e dedicação. ” (Ir. Rosely Francisco dos Santos)
“Ir. Josefina era discreta, disponível, dedicada e acima de tudo, tinha um coração bondoso. ” (Fisioterapeuta Ana S. – Betânia)
“Foi por muitos anos o ‘anjo’ na Casa Provincial, alguns sacerdotes me disseram. Então contamos com este Anjo no céu, intercedendo por nós. Nossas orações”. (Ir. Alice Garcia de Morais)
Uma verdadeira santa! Cuidava de todos que passavam pela Casa Provincial! (Ir. Maria de Fátima de Carvalho)
“Ir Josefina Franzini foi um exemplo para todas nós. Dedicada, discreta, acolhedora com todos. Os visitantes e colaboradores que chegavam à Sede Provincial eram tratados com muita delicadeza, carinho e atenção. Certamente ela está sendo recebida no céu com muitos méritos... de mãos repletas de boas ações. Que ela interceda por nós. ” (Ir. Vilma Rubio de Lima)
“Ir. Josefina foi e continua sendo uma santa no céu. Aprendi muito com a nossa Irmã. Ela me ensinou não só os valores do trabalho, mas sim os da vida! Não tenho palavras para agradecer. Nada reclamava e nada era difícil para a nossa Ir. Josefina. Ela faz muita falta. Recordo-me dela todos os dias.” (Sra. Dirce – Lavanderia da Casa Provincial)
“Quando tínhamos alguma dor, logo era trazia um chá, e se fôssemos ao médico, antes, ela preparava um lanchinho para nós, e quando retornávamos, a primeira pergunta era sobre como foi à consulta médica. Também se importava demais com a nossa família. É uma Irmã que nos ensinou muito.” (Sra. Lourdes - Lavanderia da Casa Provincial)
“No começo a Ir. Josefina me pareceu muito firme, mas depois, no dia a dia vi que era uma pessoa muito boa e justa, ou seja, o que era certo era certo, e o que era errado era errado. Estava sempre no serviço, corrigia quando preciso e me ensinou muito. Quando alguma de nós lhe dizia que não estava bem de saúde, ela falava para irmos embora e procurar um médico, só não podia deixar de trazer o ‘atestadinho’. Aprendi demais com a nossa Irmã, na educação, no trabalho e na vida. Todos os dias ela rezava conosco um Pai Nosso.” (Sônia - Lavanderia da Casa Provincial)
“Irmã Josefina gostava muito de trabalhar e pedia sempre para nós também trabalharmos com alegria. Ela nos deixa muita saudade, pois tinha um jeito sempre sereno de ser.” (Sra. Judite / Ex-colaboradora da Lavanderia da Casa Provincial)
“Quando soube de sua partida não consegui conter as lágrimas... Ela costumava dizer que o tempo vale ouro e nós não podíamos perder tempo! Tudo o que a Irmã Josefina me ensinou levei comigo para a vida, principalmente quando me ensinou sobre economia. Ela deixou muita saudade par todas nós e permanece em nossa memória com todos os seus ensinamentos”. (Sra. Maria Rosa / Ex-colaboradora da Lavanderia da Casa Provincial)
“Sempre foi muito bondosa, paciente, caridosa. Nunca recusou trabalho. Sempre exerceu sua missão com caridade.” (Ir. Beatriz Pereira)
“Morei com a Ir. Josefina durante 16 anos. O maior testemunho que presenciei foi seu grande amor por suas coirmãs, sem distinção de nenhuma, sempre pronta a ajudá-las. Na lavanderia sempre rezava o terço com as colaboradoras. De onde vem tudo isto? Com certeza de seu grande amor e união com Deus”. (Ir. Maria Carolina de Paula)
“Conheci a Irmã Josefina quando vinha à Casa Provincial. Na Betânia, quando ela foi morar conosco, estava sempre à disposição das Irmãs que necessitavam de sua ajuda. Assim viveu doando com alegria a sua vida, até que adoeceu e teve que ficar em repouso por alguns meses. Deus a chamou para receber a recompensa de sua caridade que praticou com amor, carinho e paciência.” (Ir. Celeste Yamamoto)
“Teria tanta coisa para falar da Ir. Josefina Franzini por tudo o que foi na sua vida, especialmente, nos longos anos na Casa Provincial, vividos na alegria e doação. Resumiria dessa forma: Antes que o Papa Francisco ficasse conhecido como ‘Papa Francisco’, Ir. Josefina parece acumular todas as recomendações que ele fez e faz no seu pontificado. O cuidado com a Casa comum: dentro do universo da Ir. Josefina era diligentemente cuidada, inclusive dando um aspecto todo especial de Apóstola acolhedora, virtude necessária para quem viveu tantos anos na Casa Provincial. Sempre que chegávamos à Casa Provincial, éramos acolhidas como ‘peregrinas’, provendo todo conforto para cada uma, sem distinção e com muita alegria. Ela era uma “igreja em saída”, mesmo dentro da casa ficava com suas ‘antenas ligadas’ para sair ao encontro das necessidades, especialmente no que se referia às pessoas que sofrem. Sobre sua família, considerava-a um ‘santuário’, tamanho respeito e carinho que dedicava a todos e por eles era tão bem recebida. Ir. Josefina, não era versátil no discurso, mas falava e convencia com seus exemplos de vida, verdadeira lição de ternura e serviço. Sempre a percebi pronta para partir rumo à casa do Pai e certamente, do céu, roga por todas nós.” (Ir. Rose Yanase)
“Existem pessoas que convivem anos conosco e pouco representam. Outras, ao contrário, surgem em nosso caminho e sem que se espere, gravam o nome em nossa existência. Ir. Josefina foi uma pessoa de bem em minha vida nos meus anos de Juniorato. Aprendi com essa santa Apóstola que vale a pena acolher o outro, porque nesse outro se encontra o ‘divino’. Esforço-me para viver esse aprendizado. Outro fato sobre a vivência da pobreza: usava seus hábitos consagrados até o fim e dizia que nós, Apóstolas, teríamos que estar atentas nesses pequeninos detalhes, porque não poderíamos inventar fazer votos para o pobre viver.” (Ir. Terezinha Vaz).
Diante de tantos testemunhos escritos e outros gravados em nossos corações, só posso suplicar que o Coração de Jesus e Maria Santíssima a acolham no seu abraço e lhes concedam as alegrias perenes do céu. Descanse em paz, querida Irmã Josefina.