Ir. Marinês foi uma incansável batalhadora na educação especialmente, na fase inicial: Pré-Escola até à 4ª Série. Era bastante exigente e perfeccionista. Queria que tudo fosse feito com perfeição, muitas vezes até exagerada, porém, sempre de acordo com a lei. Tinha um caráter um pouco forte, não aceitava que alguém contrariasse suas ideias, mas dobrava-se à vontade das Superioras.

Atuou nos Colégios: Sagrado Coração de Jesus, em São Paulo,SP; São José, em Bauru,SP, e aqui exercia também o encargo de secretária da Escola, bem como de Diretora do Pré à 4ª Série do 1º grau; Colégio Sagrado Coração de Jesus, em Marília,SP; Colégio Cor Jesu, em Brasília,DF, como coordenadora e professora de ensino religioso; em 1976 e 1977, passou a residir na Betânia, dando aulas de religião no Colégio;  de 1978 a 1995,  voltou a residir no Colégio, em Marília, prestando serviços nas Escola Públicas da Regional de Marília, como coordenadora da Pastoral e Ensino Religioso. Nesse período, colaborou na Paróquia São Bento, coordenando o Apostolado da Oração, a catequese e a Liturgia. Em 1976, foi para a Betânia para tratamento da saúde, e, de lá, para São Paulo, passando a fazer parte da comunidade da Casa Central, onde foi muito bem acolhida. Nos últimos vinte dias, as Irmãs, em escala organizada, acompanharam a evolução de sua doença, em ambiente hospitalar. Ficou consciente até o último momento e, enquanto pôde falar, repetiu seu oferecimento pelo bem da Igreja, da Província e de cada Irmã. Faleceu tranquilamente, em silêncio e numa paz profunda, que só quem experimenta Deus, na hora derradeira, é capaz de deixar transparecer. Enquanto era celebrada a Santa Missa de corpo presente, em São Paulo,SP, na Catedral de São Bento, em Marília, celebrava-se também a Santa Missa, oficiada pelo Bispo Dioceseno e pelo Bispo Auxiliar.  A Catedral estava lotada e as palavras eram de agradecimento e, sobretudo, de saudade.

Na vida, há tempo para tudo: tempo de sorrir, de chorar, de agradecer, de se preocupar, e de tudo o que a vida nos oferece na administração desse tempo. O importante é guardar a fé para receber o prêmio que o Senhor Justo Juiz nos dará, após combater o bom combate. Assim pensou Ir. Marines; e, agora, partiu para receber a recompensa que o Senhor lhe preparou desde toda a eternidade. Contava 66 anos de idade e 45 de vida religiosa