Ir. Cleta Alves - Ir. Rosaria

Ir. Cleta Alves - Ir. Rosaria

15/08/1927 – † 06/04/1975 -------------------------

Biografia

Irmã Rosaria testemunhou, nos dias de sua peregrinação na terra, as maravilhas da correspondência aos apelos do Pai. Sua vivência entre nós inspirou-se nas palavras do próprio Coração de Cristo: “Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração”. Verdadeiramente, sua vida espelhou-se nessas palavras. Foi sempre piedosa, simples, humilde, submissa, exemplar. Percorreu o caminho da santidade, da sabedoria de quem, desprendendo-se da terra, procurava aproximar-se sempre mais do céu. Foi com essas disposições que, após alguns anos de profissão religiosa, teve conhecimento de ser portadora da doença, chamada “CHAGAS”, incurável e fatal e, desde então, procurou preparar-se para o divino encontro, plena do Senhor, com ânimo e entusiasmo.

Trabalhou, desde o início de sua vida religiosa, no campo da saúde, atendendo como enfermeira prática, nas Santas Casas de Araraquara/SP, Jaú/SP, e Hospital Matarazzo, em São Paulo/SP. Foi de uma dedicação extrema para com os doentes, irradiava tranquilidade e alegria no servir. Desejou e conseguiu frequentar um curso de Auxiliar de Enfermagem para melhor servir os doentes. Durante muitos anos, foi assistida por médicos, especialistas e cardiologistas, que acompanharam a evolução de sua doença. Qual virgem prudente manteve a reserva do óleo junto a sua lâmpada. Fez diversos retiros espirituais e, entre eles, salientamos o último, uma “Experiência de Deus”, que conduz a participante à contemplação de Deus através da oração. No dia 21 de janeiro de 1973, celebrou em Marília/SP, com muita piedade e alegria, seu Jubileu de Prata de Profissão Religiosa, com as outras dez companheiras de vestição e profissão. Uns dias antes de seu falecimento fez uma grande vigília na noite do sábado; no domingo, dia 6, pela manhã, após a Santa Missa, sentindo-se mal, avisou a Superiora e recolheu-se à clausura, solicitando a outra Irmã que a substituísse no trabalho. Pensava superar mais uma vez a crise. Os médicos não pouparam esforços para salvar-lhe a vida. Após aparente melhora, caiu novamente em crise, nova parada cardíaca e desta vez fatal.

Consciente do seu estado, disse às Irmãs que estavam presentes: “Já vou para a casa do Pai!” E, assim, partiu para a melhor vida.

Cumpriu sua missão. Aceitou o convite: “Vem esposa de Cristo, receber a coroa que o Senhor te preparou para a eternidade!”. Encontrava-se na Santa Casa de Jaú,SP. Contava 48 anos de idade e 27 de vida religiosa. Mais uma vez, confirma-se para nós a advertência: “Vigiai e orai, pois não sabeis nem o dia, nem a hora”.