IR. RAIMONDA BERGONZONI
04/10/1875 + 08/12/1929Biografia
Ir. Raimunda Bergonzoni fez parte do grupo das quatro Irmãs, que, em 1909, deixou o Hospital Humberto I e permaneceu na Vila Prudente até que Dom Duarte Leopoldo e Silva providenciasse outro local de missão. As Quatro Irmãs deixaram o Hospital devido ao conflito aí ocorrido, por ordem da Madre Josefina d’Ingenheim. No dia 24 de dezembro de 1909, foram encaminhadas para a Santa Casa de Mogi das Cruzes como havia proposto o Bispo diocesano. Corresponderam às esperanças nelas depositadas acerca de sua atuação na assistência aos doentes e, sobretudo à liberdade de missão, o que não acontecia no hospital, anterior.
Ir. Raimonda assumiu o cargo de Superiora substituindo Irmã Madalena Fordiani, em 1913. Deu continuidade ao que sua predecessora deixou até 1919 Seu governo nessa Santa Casa teve bom desempenho até que ela precisou submeter-se a uma grave cirurgia, o que a obrigou deixar o cargo de Superiora. Em 1923, foi designada Superiora em São José do Rio Pardo, permaneceu ali até que, por sérios motivos, Madre Melânia Galli retirou as Irmãs da Santa Casa.
Aos 29 de dezembro de 1926, Ir. Raimonda assumiu o cargo de Superiora, no Asilo São Vicente de Paulo, em São João da Boa Vista. Ela assemelha-se a uma espécie de violeta que, oculta sob a relva verde, exala sem ostentação seu suave perfume, feliz de fazer o bem, quase desconhecida. Fraca de saúde era constrangida a se recolher em horário não costumeiro. Apesar disso, sua missão durou alguns anos, repleta de copiosos frutos e méritos.
Ir. Raimonda teve várias e graves doenças, todas suportadas com edificante paciência e conformidade. Mesmo no leito de agonia as Irmãs a viram sorrir com grande expressão ouviram-na responder generosamente ao FIAT a quem lhe anunciava a impossibilidade de Madre Melânia estar presente para abençoá-la. Desejava muito esse encontro com a Madre. O seu falecimento foi muito rápido; alguns dias antes havia chegado a Casa Provincial notícias com boas esperanças, mas as dores que anteciparam sua morte, consumiram a heroica missionária. Aos 9 de dezembro de 1929, ainda como Superiora, deixou para sempre esta terra, entre lágrimas dos conhecidos e admiradores de seu testemunho de vida religiosa. As Irmãs prestaram homenagem de fraterno sentimento à zelosa missionária.