IR. M. MARCOLINA OLIVEIRA SILVA

IR. M. MARCOLINA OLIVEIRA SILVA

22/12/1924 + 04/01/1952 -------------------------

Biografia

De caráter alegre e brincalhão, dotada de inteligência viva, a querida Irmã era verdadeiramente uma esperança para o Instituto, ao qual deixou um vazio imenso, podia-se dizer, insubstituível. Sua morte causou vivo pesar em todos e, especialmente nas casas de Curitiba/PR e Marília-SP ecoou como um raio. O Instituto de Educação, de Marília, gozava de sua presença, há um ano apenas. Diretora do Curso Normal, era muito estimada pelas alunas, pois sabia compreendê-las e dirigi-las.

 

Terminou o retiro anual, no dia 03 de janeiro e, na manhã seguinte, foi à Santa Casa para submeter-se a uma laparotomia. Na recreação da noite, na véspera, divertiu a comunidade como só ela sabia fazer, deixando as Irmãs muito alegres. Porém, o Coração de Jesus já a havia preparado para acolhê-la de improviso. Que lindo seria, disse, enquanto se dirigia à Santa Casa, adormecer aqui na terra e acordar no céu; e assim aconteceu. Faleceu na sala de cirurgia.

 

No Semanário Católico da cidade de Marília, o Pároco escreveu estas palavras, que bem demonstram a atividade e zelo de Irmã Marcolina. “Verdadeira Apóstola e missionária em toda a extensão da palavra, Ir. Marcolina dedicou toda sua vida e os belos dotes de sua alma, à causa de Deus, da Igreja e das crianças que a amavam ternamente. Hoje, na Missa das 9 horas, todos sentirão imensa saudade desta Irmã que, com voz forte e cheia de fé, enchia a Igreja de crianças e conseguia atrair sua atenção para os avisos, as orações e cantos. Faleceu na 1ª sexta-feira do mês de 1952, com 28 anos de idade e 9 de vida religiosa. Ir. Marcolina soube, à custa de sacrifícios, não poucos nem pequenos, conquistar a simpatia geral dos paroquianos e a afeição pura e generosa de muitas centenas de crianças que frequentavam a missa das 9 horas”.

Conta Irmã Maria Luiza Lucca: “Irmã Marcolina foi minha companheira e amiga, desde o Noviciado. No dia da Profissão Perpétua, estávamos conversando, ela, Irmã Beatriz Fiorini e eu. Não me recordo exatamente do assunto; mas, em dado momento, Irmã Marcolina (que gostava de falar em italiano), saiu-se com esta expressão, dirigindo-se à Irmã Beatriz: - Beatrice, il cuor mi dice che con te sarò felice...” Presságio?!”Era o dia 29 de janeiro de 1949. Sete dias depois, Irmã Beatriz falece, repentinamente, na Santa Casa de Araraquara/SP; Irmã Marcolina, três anos mais tarde, passa para a verdadeira vida, na Santa Casa de Marília, durante uma cirurgia”.