Ir. Marina foi verdadeira Missionária Zeladora do Sagrado Coração de Jesus, reconhecida como tal, também pelos leigos, com os quais trabalhou. Exerceu a profissão de enfermeira, durante 43 anos, no Hospital Matarazzo, em São Paulo,SP, edificando a todos pela observância regular, grande espírito de sacrifício e caridade para com os doentes. Era criativa no seu zelo pela glória de Deus, procurando todos os meios que o amor lhe sugeria para conquistar-lhe almas. Desempenhou seu ofício até os últimos momentos de sua vida. Na manhã do dia 24 de janeiro, faleceu, enquanto se preparava para a oração da manhã.

Depoimento

Relata Ir. Brígida Campos Cunha - “Por vários motivos, Ir. Marina marcou muito minha vida. Entrei para o Instituto das Apóstolas no ano de 1953, no Colégio de Cafelândia, como Juvenista, e lá tive a oportunidade de conhecê-la na Betânia. Encontrei-a muitas vezes, nas oportunidades que tínhamos de fazer visitas, nas Missas, Bênçãos do Santíssimo e festas. Além do mais, ela me recebia sempre com um sorriso bondoso e alegre. Muito calma e delicada, humilde, falava baixo. Aliás, uma das características que mais me impressionava nas Irmãs da Betânia daquela época, era ver que elas não falavam de si mesmas e sempre estavam rezando. Eram silenciosas e recolhidas e a Ir. Mariana, naquela época, usava óculos de aro marrom, vestia sempre o hábito preto. Seu andar suave  fazia-me refletir muito. No dia do seu falecimento, recebemos a notícia através de nossa mestra, que assim nos dizia: - Meninas vão ao velório e, olhando para Ir. Mariana, perguntem-se: Será que terei a graça de chegar a este dia? Referia-se à nossa perseverança no Instituto. Foi a primeira vez que vi uma Irmã morta e isso me fez grande impressão. Parecia-me ver uma santa.