IR. FIRMINA PAGANI
03/05/1901 + 21/08/1974Biografia
Ir. Firmina veio como missionária para o Brasil e nunca mais retornou à Patria, oferecendo ao Senhor o sacrifício completo de sua vida. Tinha outra Irmã religiosa, Ir. Teodora, da Congregação da Apresentação de Nossa Senhora (Irmãs Petrinas), ambas celebraram o 50º aniversário de Profissão Religiosa, no ano de 1972, em lugares muito distantes um do outro. As duas de Lissone acreditaram numa vocação de generosidade e constância no serviço do próximo, em formas diferentes, mas com igual espírito. Ir. Firmina desempenhou a função de Ecônoma e Recepcionista, no Colégio Sagrado Coração de Jesus de Cafelândia/SP. A amabilidade e cordialidade com que sabia acolher os familiares das Irmãs e alunas conquistava os corações, e, assim, saíam contentes e bem impressionados. Muitas vocações sentiram-se estimuladas pela afabilidade com que falava das coisas do Senhor, para as alunas.
Passou alguns anos nos Hospitais, trabalhando como auxiliar de farmácia, sempre com retidão, caridade e espírito de sacrifício. Por razões de saúde, foi transferida para a Casa de Descanso “Betânia”, ajudando ainda, na medida do possível. Acometida por pneumonia, foi internada na Santa Casa de Marília/SP devido à insuficiência cardíaca, não resistiu ao tratamento e partiu para a eternidade. Dizia não temer a morte; encontrava-se em paz e pronta para ir ao encontro de Deus.
Depoimentos
Ir.Brígida Campos Cunha - “Quando conheci Ir. Firmina ela era responsável pela Tesouraria e Recepção do Colégio de Cafelândia. De estatura baixa, tinha sempre um pequeno salto, nos sapatos, que lhe dava toda a postura de uma italiana ”da gema”. De cor clara, trazendo um rosado forte no rosto. Seu sotaque italiano obrigava-nos a estar muito atentas ao que ela falava. Era exigente, séria, mas, com as jovens que trabalhavam diretamente com ela, tinha sempre bom acolhimento. Gostávamos de vê-la andar pelos corredores, pois, achávamos algo de especial em seu porte”.
Ir. Antonia Pagani – “Ir. Firmina defendia os direitos do Instituto. Era prudente no exercício de sua missão e administrava-a com equilíbrio. Embora dotada de caráter forte, mas sabia dominar-se. Fazia seu apostolado em casa, com as pessoas que a procuravam. Penso que sua devoção particular era para com Nossa Senhora. Andava sempre com o terço nas mãos. Amou o Instituto até a morte, tudo oferecendo para o seu crescimento; difundia o amor à Madre Fundadora. Procurava ajudar os sacerdotes para que pudessem manter a união com os paroquianos”.
Uma Irmã que a assistia na Santa Casa, na sua última doença, percebendo que estava muito mal, disse: “O Senhor a está chamando...” E ela respondeu: “Estou pronta... pode vir buscar-me”! E assim morreu Irmã Firmina.
Ir. Cleamaria Simões - “Conheci Ir. Firmina quando eu era Juvenista. Trabalhava na Portaria do Colégio de Cafelândia. Muito séria, controlava bem seus afazeres, inclusive extramuros. Orientava bem as juvenistas que trabalhavam com ela”.