De caráter aberto, alegre, expansivo e social, demonstrou-se sempre verdadeira Apóstola Missionária, nas mais variadas atividades, às quais se dedicou com muito entusiasmo.

Tudo fazia com muito amor pelo Instituto. Trabalhou muitos anos em Cafelândia/SP, lecionando e fazendo apostolado nas fazendas, legalizando casamentos, preparando crianças e adultos para o Batismo e primeira Eucaristia. Foi Superiora muito dedicada no Educandário Madre Clélia, em Bauru/SP e, ultimamente, trabalhava na recepção do Colégio Sagrado Coração de Jesus, em Marília/SP. Sua simplicidade e alegria contagiantes agradavam e impressionavam a todas as pessoas que dela se aproximavam.

Tocava muito bem órgão e cantava a segunda voz, pois sua voz era grave. Tinha muita paciência nos ensaios. Ela com seu coral de Irmãs e juvenistas do Colégio de Cafelândia solenizavam a liturgia e as festas, em especial a festa de Santa Isabel, padroeira da Paróquia.

Não se sentindo muito bem de saúde, foi levada para a Santa Casa de São João da Boa Vista/SP, onde  se constou  estar atacada de tifo e malária. Foi transferida para Campinas/SP e, nos vinte dias em que ali permaneceu, foi edificante na aceitação da vontade de Deus. Faleceu, confortada pelos santos sacramentos. Seu corpo foi levado para Marília/SP. À sua chegada ao Colégio, a pedido do Senhor Arcebispo, os sinos da Catedral dobraram em sinal de luto.   No dia de Nossa Senhora do Carmo, 16 de julho, após a Missa, celebrada pelo Bispo Diocesano e mais quatro sacerdotes, grande acompanhamento de Apóstolas, de outras religiosas e demais pessoas amigas da cidade e de localidades vizinhas, foi levada para o cemitério municipal. Contava 69 anos de idade e 51 de vida religiosa.

Depoimentos

Ir. Brígida Campos Cunha – “Pessoa especial, diferente, entusiasta, muito comunicativa e, ao mesmo tempo, de vida interior. Profundamente dedicada à arte da música, fazia do canto seu grande prazer. Ensaiava o coral das Juvenistas com grande empenho e, nas Missas solenes das grandes festas da Igreja, em especial Natal e Páscoa, os cantos em latim eram magicamente cantados e por ela acompanhados. Nunca demonstrava cansaço ou fadiga”.

Ir. Cleamaria Simões: “Conheci Ir. Teresita em Cafelândia/SP. Participava do grupo de canto orientado por ela. Seus ouvidos de musicista reagiam a qualquer deslize, chamando delicadamente a atenção. Era ótima Irmã e zelava pelos seus afazeres. Como juvenista, eu tinha um pouco de receio da Irmã, devido à sua voz máscula, mas ela era muito amável”.