Sua primeira missão, no Brasil, foi a Santa Casa de Araraquara/SP onde, por alguns meses, prestou serviços na cozinha; de lá, foi para o Hospital Matarazzo - SãoPaulo,SP, e preparou-se para a função de enfermeira, não sem muito esforço e boa vontade. Em seguida, ainda como enfermeira, trabalhou em Bauru,SP, Poços de Caldas,MG, retornando ao Hospital Matarazzo. Em 1980, foi transferida para o Asilo de São João da Boa Vista,SP; e , finalmente, em 1981, foi enviada à Betânia, onde continuou prestando serviços às suas coirmãs, até um dia antes do falecimento.

Ir. Noemi viveu no temor do Senhor, que alegra o coração. De fato, fez honra ao seu sobrenome. Era sempre alegre, de uma alegria discreta, mas profunda e serena. Pessoa prestimosa, disponível, acolhedora. Era uma presença silenciosa e humilde. Aparência séria, mas seu interior era de paz e alegria. Procurava sempre alguma brincadeira para alegrar os recreios.

Com toda a verdade, podemos aplicar-lhe as palavras do Eclesiástico: “Estendeu a mão para o pobre e soube aproveitar das bênçãos que o Senhor lhe concedeu. Sua generosidade atingiu a todos. Não fugiu dos tristes, aproximou-se dos aflitos. Não temeu ocupar-se dos doentes e por isso foi amada. Em tudo o que fez, teve como único objetivo agradar ao Senhor e servi-lo nos irmãos” (Sr, 4). Faleceu, quase repentinamente, aos 84 anos de idade e 59 de vida religiosa.

Depoimento

Comunidade de Águas da Prata - Ir. Noemi fazia jus ao seu sobrenome; vivia sempre  alegre. Morava no Hospital Matarazzo quando a Comunidade era numerosa. Trabalhava à noite, cuidando dos doentes, sempre atenciosa com todos. Muito calma e responsável. Quando se reuniam as Irmãs do período noturno ela se encarregava das brincadeiras, divertido-se antes do repouso. Contribuía para a união de todas.