IR. GENOVEVA PERIN

IR. GENOVEVA PERIN

12/07/1910 + 04/11/1992 -------------------------

Biografia

Irmã Genoveva foi uma pessoa toda de Deus: transparente, mansa, humilde, dócil e muito alegre. Muito querida pelos parentes e amigos. Todos que a conheceram falam de sua generosidade e do seu espírito de serviço. Amava crianças e jovens. Exercitava a caridade, revelando qualidade oblativa: “o amor não espera recompensa”. Sua intimidade com Deus era profunda. Constantemente, com ternura e docilidade, partilhava com as coirmãs sua experiência de oração. Rezava pelas vocações sacerdotais, sentindo-se muito feliz, quando um dos seus sobrinhos, João Alceu Perin, entrou para o seminário. Tudo oferecia pela sua perseverança e ele, por sua vez, reservava alguns dias de suas férias para estar junto à tia querida.

Seus gestos, palavras e ações retratavam a felicidade de seguir Jesus na vida Consagrada. Sua existência foi marcada pela simplicidade, pelo silêncio e pela prestação alegre de serviços, sempre pronta com o que a obediência lhe apresentava. Em todas as circunstâncias deixou transparecer seu grande amor ao Coração de Jesus e sua imensa satisfação de servir o irmão.

Em seus escritos encontramos uma oração que compôs por ocasião do Jubileu de Ouro, celebrado em Mococa, no dia 14 de maio de 1977. Nela revela e confirma sua inteira confiança e abandono nas mãos de Deus: “Senhor Deus, minha única esperança, não me deixe decair na minha velhice. Quando o tempo me tornar cansada e meu vigor desfalecer não me desampare tua mão poderosa, mas me conduza para que eu não tropece e seja motivo de escândalo para minhas irmãs, pois desejo ser santa”. Continuando, ainda, a alegria do Jubileu, recebeu uma linda festa preparada com carinho pelos familiares, na cidade natal, com uma santa Missa de Ação de Graças celebrada na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, de Colombo, seguida de um jantar no salão paroquial. Entre seus presentes, recebeu um Cálice que, com imenso prazer e alegria, doou à Igreja de Colombo.

Assim se consolidou o amor do Coração de Jesus por sua dileta filha e esposa. O Pai celeste cuidou com carinho dessa pérola preciosa. E, quando se completaram os dias de sua missão na terra, totalmente doada a Ele e aos irmãos, chamou-a junto a si, para dar-lhe a recompensa na celeste morada. Faleceu em Marília, aos 82 anos de idade e 65 de vida religiosa.