IR. LUCIETTA ANGELINO

IR. LUCIETTA ANGELINO

23/07/1900 + 19/02/1997 -------------------------

Biografia

 

Apóstola fervorosa iniciou seu apostolado em 1923, em Pedergnaga, na Itália, Asilo dei  Bambini;  de 1925 a 1927, trabalhou como Enfermeira em Motta Di Livenza.

Em 1927, veio para o Brasil e longa foi sua caminhada, sempre como enfermeira: Hospital Humberto Primo em São Paulo,SP, Santa Casa de Jaú,SP, Santa Casa de Marília,SP, Santa Casa de Ribeirão Preto,SP, Lar São Vicente de Paulo, em Marília, Santa Casa de Araçatuba,SP, Dracena,SP, Andradina,SP, Vila Vicentina de Bauru,SP, Lar dos Velhinhos “Dr. A  Barreto” de Mococa,SP.

Recordava, com muito amor e saudade, a sua Pátria, porém, em momento algum retirou a sua doação missionária, fazendo de sua Fé, uma arma poderosa para converter os corações incrédulos; da Esperança, o baluarte de sua vida; e da Caridade, o segredo para conquistar a santidade. Era muito querida e amada, pela sua simplicidade e grande amor a Jesus.

 

Em 1983, sentindo-se cansada e necessitada de tratamento de saúde, passou a residir na Betânia, ainda prestando alguns serviços. Apenas nos últimos anos ficou acamada, porém sem jamais perder seu ardor na oração, deliciando-se com Jesus nos encontros eucarísticos.  Faleceu aos 96 anos de idade e 74 de vida religiosa.

Depoimentos

Ir. Vicência Grimaldi -  Ir. Lucietta fez sua missão no Lar São Vicente de Paulo em Marília. Foi trabalhadora, gostava de trabalhar na terra, cultivando a horta e o jardim.; muito brincalhona. E alegre. Era caridosa, mas não tinha paciência para ouvir.

Ir. Efigênia Peixoto - Ir. Lucietta morava no Lar São Vicente de Paulo. Gostava de mandar. Rezava muito e a vivência da caridade nela era realidade efetiva. Com suas brincadeiras divertia as pessoas.

Ir. Olívia Santarosa - Ir. Lucietta possuía grande amor ao sacrifício. Rezava muito, serviçal e prestativa, porém sua caridade se destacava.

Depoente não identificada - A Irmã trabalhou em hospitais, muito boa e caridosa, porém de movimentos bruscos e desordenados.

Ir. Mariantonieta Pinto Silva - Ir. Lucietta era simplória e estabanada. Não comia sem ter pão. Não obstante o seu jeito de ser, fazia-se querida por todos.

Ir. Palmira de Oliveira - Ir. Lucietta, “qui, nom manga pani”, assim disse num almoço na casa de um médico. Fui à Itália e me deram uma “punhalada” de linha. Mesmo com sua linguagem atrapalhada, era muito querida e apreciada por todos.

Ir. Verônica Luiza Ceschin - Ir. Maria J. Nogueira era robusta, morena, caridosa.  Ensinava língua portuguesa, aritmética às Irmã.