Irmã Bertila, após a consagração, ofertou seus primeiros anos, no vigor da juventude, a serviço do irmão menor. Foi Apóstola nos hospitais, consumindo suas forças, na oração e ação, e concentrando todas as energias no amar, somente amar. Viveu dia-a-dia o “Deus só”, enriquecendo o próximo, evidenciando a mensagem do seu ‘ser – doação’: “A melhor forma da oferta, é fazê-la com amor”.

Foram 53 anos de inteira disposição à vontade do Senhor, no incansável apostolado da saúde, nas Santas Casas de Campinas,SP, Bauru,SP, Lins,SP, Casa Branca,SP, São João da Boa Vista,SP, São Paulo,SP e Cafelândia,SP, revelando-nos como é salutar fixar as metas e jamais depor a esperança. Foi este seu ideal missionário, nobilíssimo, nascido na flor da idade, que fez abrir muitas flores na primavera, para, no outono, conhecermos os frutos, e incentivando-nos a não tirar a mão do arado. Pessoas que com ela contaram, puderam colher essas dádivas, e descobriram o segredo da perseverança, ou seja, o “amar sem nada esperar”; ter anseios de doação e ser amante da verdade e  do bem. Assim, Ir.Bertila revelou possuir uma única meta a cumprir: a vontade de Deus, amando a todos e desejando a felicidade a cada um. Em 1980, na casa de descanso, com a saúde bastante abalada, viveu como Apóstola adoradora e prestava alguns serviços leves.

Aos 93 anos de idade e 69 de profissão religiosa, durante a Novena em preparação à festa do Sagrado Coração de Jesus, após cumprir sua missão na terra como fervorosa Apóstola Missionária, acometida de pneumonia, foi colhida do Jardim de Madre Clélia para o Jardim celeste. Provou fidelidade e inteira disponibilidade pelo Reino, desejou tornar vivo e reinante o Coração adorável de Jesus.

Passou fazendo o bem. Pessoa de Deus, de vida interior, de oração e sacrifício. Apostolado discreto, silencioso e operativo.