Após a Profissão Religiosa, Ir. Zenóbia foi enviada como missionária para o Brasil, iniciando sua missão como cozinheira no Hospital Matarazzo e, depois, em vários outros. Procurou cumprir sempre seu dever, apesar do reumatismo deformante que, pouco a pouco, lhe imobilizou os movimentos, até que, não podendo mais exercer os trabalhos habituais, foi transferida para a casa de repouso, em Cafelândia/SP, onde, durante cinco anos, sofreu com grande resignação as dores cruciantes provocadas pela enfermidade. Uma coirmã, especialmente encarregada, prestava-lhe todos os cuidados, até que o Senhor a chamou a si, na idade de 45 anos, 22 dos quais, passados na vida religiosa.

Depoimentos

Depoente não identificada - Conta: “Conheci Ir. Zenóbia na Betânia de Cafelândia, já doente e usando cadeira de rodas. De saúde débil e muito fraca, tinha um olhar sereno e tranquilo. Sempre que alguém se aproxima dela, sorria e falava muito baixinho, parecia estar sempre rezando. “Não demonstrava nenhum sinal de reclamação ou impaciência pelo incômodo da doença”.

Escreve Irmã Jannice - “Não morei com Irmã Zenóbia. Eu era juvenista e conheci essa Irmã, na Betânia, em Cafelândia. Era idosa e vivia numa cadeira de rodas. Lembro-me que ela era alegre. As juvenistas, em certos domingos, levavam-na para o juvenato; e, sendo irregular o terreno do trajeto, nós erguíamos a cadeira com ela, e ela ria muito. Sentíamos que ela nos amava e nós a amávamos também.  Não me lembro sobre o que conversávamos com ela; mas o seu testemunho ficou gravado em minha lembrança. ”

Ir. Leônia Cavassin – Ir. Zenóbia era uma sofredora. Em seu sofrimento foi exemplo da aceitação e desprendimento.