IR. ALBINA CRESTANI

IR. ALBINA CRESTANI

19/05/1890 + 26/11/1972 -------------------------

Biografia

Em 1914, Irmã Albina veio para o Brasil, logo após a primeira Profissão e aqui passou toda sua vida religiosa. Trabalhou nas comunidades da Província, em diversos hospitais, na qualidade de enfermeira e, por muitos anos, exerceu sua missão na Santa Casa de Poços de Caldas/MG. Depois de um árduo trabalho, cumprido por amor ao Senhor e aos doentes, foi transferida para a Casa de Repouso “Betânia”, em Cafelândia/SP, enriquecendo cada vez mais sua coroa com  muitos méritos. A chamada do Senhor para o prêmio eterno foi surpresa para a comunidade. Acontecia a novena em preparação à festa de Cristo Rei, para a qual Irmã Albina desejava preparar-se com particular empenho, “com ânsia”, como disse, expressamente, a Madre Provincial; todas as tardes, a Comunidade reunia-se para ensaio dos cantos que seriam executados no dia da festa.

 

Ir. Albina demonstrava-se entusiasmada e era um prazer vê-la atenta e compenetrada, na execução do canto que, para ela, era uma oração. No sábado, dia 25 de novembro, véspera da festa, cantou com a comunidade até as 20 horas; depois foi repousar, sem nenhum sinal de mal-estar. Às duas horas da manhã, dia de Cristo Rei, com um gemido anunciou o seu fim. Foi encontrada sentada na cama; sorriu para as Irmãs que a acudiram, fez alguns gestos, mas não conseguiu pronunciar nenhuma palavra. Enquanto lhe sugeriam algumas jaculatórias, ela adormeceu, serenamente, no Senhor.

Irmã Albina suportou, por 20 anos, as consequências de uma grave elefantíase, que a deformara fisicamente. Às propostas de remédios especiais, respondia que era necessário antes rezar, para obter a graça de suportar pacientemente o sofrimento. Passava acordada a maior parte das noites, por causa das dores agudas; mas, pela manhã, era sempre a primeira a participar dos atos da comunidade. Havia pedido ao Senhor a graça de não a deixar enferma e paralítica, para poupar as Irmãs que deveriam assisti-la, e foi ouvida.