![IR. FAUSTINA GUIMARÃES](http://www.apostolas.org.br/arquivos/entidade_75/posts/0329665001696440206.jpg)
IR. FAUSTINA GUIMARÃES
17/05/1902 + 26/03/1973![-------------------------](images/divisor_lema.png)
Biografia
Irmã Faustina procurou moldar sua vida religiosa, de maneira especial, na pobreza e retidão. Observava o voto de pobreza, a toda prova, e não guardava coisa alguma que pudesse ofuscá-lo. Amava a retidão até ao extremo, não suportando duplicidade. Era uma religiosa muito prendada e de rara inteligência; todavia, seu caráter forte causava transtornos a si mesma e aos outros, a tal ponto de as Superioras não poderem aproveitar seus dotes, não só para as obras do Instituto, como também em benefício de sua realização pessoal.
Em um de seus escritos, ao receber a notícia que seria adiada a sua Tomada do Hábito Religioso, encontramos o seguinte: “Acho-me num estado que não sei explicar. Continuo firme na resolução de perseverar até o fim; nem uma só vez, tive a tentação de voltar atrás; contudo, minha natureza não se conforma com semelhante decisão... é uma luta que me deixa a cabeça ardendo...; cansa-me mais esta luta moral, que todo trabalho físico. Incapaz de decifrar o que sinto, ponho-me com inteira confiança nas mãos das Superioras. Confio no Senhor e espero”. Em outra ocasião escreve: “Ouso pedir para fazer os Votos Perpétuos; não, porém, apoiada em meus merecimentos, pois não os possuo, mas em Jesus que, na sua imensa misericórdia, fez-me compreender toda a extensão da minha miséria; e, na grande caridade das minhas Superioras que dela se compadeceram.“Considerando tudo isto, prometo não tornar infrutuosa, por negligência, tão grande graça; mas mostrar-me menos indigna dela, por meio de uma exata observância, e tornar-me assim útil ao Instituto que com tanta bondade me acolheu”.
Como vemos, foi sempre de gênio difícil; mas na sua vida religiosa e na sua vocação, foi firme até o fim; humilhou-se, lutou e venceu. Apesar de tudo, as Superioras souberam compreendê-la, pois era uma Irmã disponível, não escolhia função nem casa. Aceitava tudo muito submissa, mesmo os trabalhos mais humildes aos olhos humanos. Ao lado dos serviços humildes, exerceu também funções e responsabilidade, como o de Farmacêutica, em algumas Santas Casas. Muito devota de São José, procurava imitar-lhe as virtudes.
Um câncer maligno fez definhar sua saúde, rapidamente, culminando com a morte.
Faleceu na Santa Casa de Marília/SP, sempre assistida pelas Irmãs Enfermeiras, que não deixaram faltar-lhe conforto algum, até os últimos instantes.