IR. ROSALINA MOREIRA - IR. AUDELINA
26/05/1917 + 27/04/1986Biografia
“Sou pobre, mas tenho boa vontade de seguir a Jesus de perto”, assim se expressou Audelina, ao solicitar ser admitida no Instituto.
Dedicou a maior parte de sua vida religiosa aos trabalhos apostólicos na área de saúde, como atendente de Enfermagem, em Poços de Caldas/MG, Hospital Matarazzo em São Paulo/SP, Fazenda Amália (nesta, por 17 anos); ainda, em Jaú/SP e Marília/SP. Com a abertura do Hospital São Judas, em Barretos/SP, foi nomeada primeira Superiora, seguindo depois para Lins/SP, Cafelândia/SP, Casa Branca/SP, Mococa/SP e Bauru/SP, na Vila Vicentina. Em 1975, Ano Santo, teve a felicidade de participar da peregrinação a Roma.
Ultimamente, desempenhava trabalho pastoral, na periferia de São Paulo/SP, quando foi acometida de grave enfermidade; e, necessitando buscar melhores recursos, foi para Marília. Durante os períodos de melhora auxiliava na Betânia.
Aos poucos, a doença foi-se agravando. Confortada pelos santos Sacramentos da Igreja e assistida pelas coirmãs, faleceu na manhã do dia 27 de abril de 1986. À tarde do mesmo dia, após a Missa de corpo presente, deu-se o sepultamento, na Capela São José, com a presença de inúmeras Irmãs, bem como um grupo de fiéis da comunidade, onde ela trabalhava na periferia de São Paulo/SP.
Que o Coração de Jesus a recompense por sua fidelidade a Ele, numa vida laboriosa que lhe garantiu constante crescimento. Contava 71 anos de idade e 42 de vida religiosa. Entrou pobre, como disse, mas voltou para o Pai, rica de graças e méritos.
Depoimento
Ir. Marcelina Ortolan - Morei com ela em Barretos e na Santa Casa de Lins. Exercia a função de Superiora, auxiliava na Supervisão Geral, na Administração e em Unidade de Centro Cirúrgico. Ir. Audelina brilhava nas virtudes: caridade, especialmente nos momentos mais difíceis, compreensão, respeito, espírito de fé; amiga e irmã. Sabia valorizar as Irmãs. Tinha sempre de semblante sereno, tranqüila e quando havia necessidade de falar, fazia-o com discrição e caridade. Era de bom humor e sensata. Na vida apostólica propagava a devoção ao Sagrado Coração de Jesus de Maria e de Madre Clélia e no fim de sua vida entregou-se totalmente à oração. O Espírito Santo ocupava em sua vida espiritual lugar de destaque quando passava longas horas em oração. Sua vida foi um testemunho de doação e silêncio Trabalhou junto aos pobres, no Jardim Ester, periferia de São Paulo, onde ainda hoje é lembrada por muitos, com grande carinho.