IR. LUZIA DE SOUZA ARRUDA

IR. LUZIA DE SOUZA ARRUDA

15/02/1908 + 02/06/1999 -------------------------

Biografia

 

Irmã Luzia iniciou seus trabalhos na coordenação da cozinha, em 1942, na Casa provincial;  de 1944 a 1947 e de 1951 a 1960, atuou na Santa Casa de Marília,SP; de 1947 a 1951, na Santa Casa de São João da Boa Vista,SP; de 1960 a 1973, na Santa Casa de Poços de Caldas,MG, continuando depois até 1979, nos serviços gerais da comunidade; de 1979 a 1986, em Águas da Prata,SP, cuidava da saúde, auxiliava na cozinha e nos serviços gerais;  em 1987 a 1988, foi para a Casa de Encontros em São Roque, colaborando nos serviços da casa; e, finalmente, de 1989 até 1999, no início da novena ao Coração de Jesus, encerrou sua vida na terra, junto à comunidade de Águas da Prata,SP, onde viveu 10 anos,  semeando alegria, jovialidade e simpatia, conquistando os corações dos pratenses.

 

Ir. Luzia testemunhou sua fidelidade ao Senhor, ao longo de seus anos, vividos na alegria e no gesto de acolhida a todos, sem distinção. Quando jovem, caminhava pelas fazendas e sítios arrecadando prendas, e ficava nas quermesses vendendo salgadinhos, que ela mesma preparava, para colaborar, com outras Irmãs, na construção da Capela. Ajudou também a construir a Capela da Santa Casa de Poços de Caldas,MG. Era muito entusiasmada e não media esforços quando tinha um objetivo a cumprir. Ao completar 91 anos de idade, dizia, brincando, ter um ano, pois “91, noves fora 9, restava 1”.

 

Na madrugada do dia dois de junho, as Irmãs ouviram um grito de dor, correram para acudir, mas já era tarde. Ir. Luzia expirou nos seus braços. O Coração de Jesus a convidou para ir junto Dele, iniciar a novena com Madre Clélia e todas as Apóstolas, no céu, e com Maria Santíssima a quem rezou o terço com tanto fervor, na tarde anterior.

 

Na celebração da Santa Missa de corpo presente, foi possível perceber o quanto era querida e amada. O sacerdote celebrante terminou sua homilia convidando todos a agradecer a Ir. Luzia por ter sido Apóstola do Coração de Jesus, e por ter vivido por tantos anos nessa Congregação, testemunhando sua alegria e semeando seu sorriso sincero e amigo. Exortou, ainda, as Noviças que lá estavam cantando na celebração, para que seguissem o exemplo dessa Irmã que deixara transparecer um santo orgulho de ser religiosa.

No momento da Ação de Graças, as Noviças fizeram a última homenagem com um canto dramatizado, tirado do Livro do Cântico dos Cânticos, ocasião em que lhe colocaram uma coroa.