IR. ELIGIA BRITO

IR. ELIGIA BRITO

30/06/1920 + 20/03/2006 -------------------------

Biografia

ITINERÁRIO

ANO   COMUNIDADE                              CIDADE

1945   Casa Provincial – Postulado                  São Paulo

1946   Casa Provincial – Noviciado                 São Paulo

1947   Casa Provincial – Noviciado                 São Paulo

1947   Bauru                                     

1961  Colégio                                                   Andradina

1967  Colégio Diocesano                                 Itumbiara

1972  Colégio Divino  Epto Santo                   Espírito Santo do Pinhal

1975  Educandário Madre Clélia                     Adamantina

1979  Colégio Francisco de Assis                    Bauru

1980  Colégio S. Coração de Jesus                  Birigui

1983  Colégio Diocesano                                 Itumbiara

1996  Colégio Sagrado Coração de Jesus        Birigui

2005  Betânia das Apóstolas                           Marília

 

Nossa querida coirmã Irmã Elígia Britto, após ser purificada pelo Pai com indizíveis sofrimentos nos últimos dias de sua vida terrena, partiu serenamente para a Casa do Pai. Havia dito que gostaria de morrer na festa de São José, patrono doa agonizantes. E Jesus usou de toda sua ternura, levando-a para o Céu no dia em que a Igreja celebrava a solenidade de São José, dia 20!

 

Irmã Elígia foi uma apóstola que sempre procurou a perfeição, dimensão marcante nos últimos anos de sua vida. Algumas virtudes a caracterizaram: a caridade, o amor à Maria Santíssima o acolhimento às pessoas que dela se aproximavam, o espírito de oração, a disponibilidade, o exercício do perdão, a atenção aos funcionários e aos mais pobres. Confidenciou a uma Irmã que fez muitos exercícios de perdão, interiormente, para aprender a perdoar. Não conseguia dormir se, sentindo que havia ofendido alguma Irmã, não tivesse perdido perdão. Certa vez, em uma festa do Sagrado Coração de Jesus sentindo que havia sido indelicada com todas as Irmãs da comunidade onde morava, na vigília, ficou até tarde escrevendo para cada uma, pedindo perdão.

 

O amor a Maria a conduziu a viver o lema conhecido: “A Jesus por Maria”. Como cristã, cuidava com esmero das festas marianas, ocasião em que enfeitava a capela com flores e uma bela imagem de Nossa Senhora. No mês de junho era o Sagrado Coração de Jesus que se dedicava a enfeitar.

 

 Passava horas na capela lendo e rezando. Em Birigui, quando morou pela primeira vez, fundou o primeiro grupo de oração da RCC. E em todos os lugares onde morou, formava grupos de oração. Era muito querida, não só pelas Irmãs, mas também pelos leigos: funcionários, pessoas que participavam da Missa na Capelas das Irmãs e por pessoas de outros lugares por onde passou. Quando conhecia alguma (o) jovem e percebia algo diferente, perguntava se não queria se consagrar a Deus. Foi graças a sua oração que uma senhora, afastada há 30 anos da Igreja e praticando o espiritismo, retornou, pelas mãos de Maria, ao Catolicismo.

 

Na Betânia, onde viveu seus últimos anos, costumava ajudar a consertar roupas das Irmãs. Sempre muito muito calma e serena. Mesmo nos momentos mais difíceis, as Irmãs nunca a viram reclamar.

 

Hoje, com certeza, está diante da visão beatífica da Trindade, de Maria Santíssima, de Madre Clélia e de toda corte celeste. É mais uma intercessora que temos no Céu.