Alma generosa, humilde, silenciosa e de grande espírito de oração; a gratidão estava sempre expressa em seus gestos e palavras, por qualquer favor recebido; sua caridade era notável; trabalhou muito tempo com os pobres nas enfermarias, doando-se a cada instante. Sempre dava um jeitinho para que os familiares dos doentes pudessem visitá-los. Ir. Renata oferecia tudo para a sua santificação e dos membros do Instituto. Nas diversas casas por onde passou, atuou como enfermeira, nos trabalhos domésticos e costura, sempre com alegria e disponibilidade. De 1945 a 1970, na Província de São Paulo, consagrou sua missão a serviço dos mais necessitados e doentes, nas Santas Casas; e, de 1971 a 1977, na Província do Paraná, Lar do Bebê, em Porto Alegre,RS, serviu carinhosamente aos mais pequeninos, nos trabalhos domésticos e costura.

Em 1977, necessitando de tratamento da saúde e maior tempo para repouso, foi transferida para a Betânia, em Marília,SP, onde nunca se cansou de oferecer algo de si nos diversos serviços da casa.

Nas proximidades de completar 92 anos, já alquebrada pela idade, sentindo muitas dores, permaneceu acamada por longo tempo e no dia 5 de dezembro, o Senhor olhou-a com predileção, convidando-a a fazer parte do Jardim Celeste.  Tinha, pois, aos 92 anos de idade e 48 de vida consagrada.

Que a Virgem Santíssima a conduza ao Sagrado Coração de Jesus e, juntamente com Madre Clélia e outras Apóstolas que a precederam, goze da plenitude da visão beatífica!

Depoimento

Comunidade de Águas da Prata - Ir. Renata morou em Araraquara, onde prestou valiosos serviços aos doentes. Foi transferida para a Santa Casa de Bauru, trabalhando à noite. Nos momentos de recreação na Comunidade, divertia as Irmãs com umas boas piadas que gostava de contar. Antes de entrar para o convento ela exercia atividade de parteira prática. Para ingressar na Vida religiosa foi necessário licença especial da Santa Sé, pois já tinha certa experiência de vida. Era uma Irmã disponível, calma e dedicada. No final de sua vida fraturou o fêmur o que a prendeu no leito por um certo tempo.