Irmã Olímpia, de temperamento um pouco impulsivo, porém, consciente de sua situação, lutava para melhorar e se corrigir. Ao ser impedida de renovar os votos, assim dizia: “Fiquei surpresa com a notícia, mas isto não atribuo a ninguém, e sim, unicamente, à minha pouca correspondência. Após um ano escreve: Tenho esperança de que, com meu comportamento atual, possa renovar  os votos,  prometendo esforçar-me para ser mais fiel e digna esposa de Jesus”. Como enfermeira, trabalhou em várias Santas Casas, não poupando esforços para o bom desempenho do seu trabalho, dispensando aos doentes cuidados incansáveis. Quando estava em São João da Boa Vista,SP, contraiu uma doença que lhe causou a deformação dos membros, especialmente as mãos e os pés, impedindo-a de caminhar livremente, podendo-o fazer somente com a ajuda de outros. Não podendo continuar morando no Hospital, em 1973 aceitou ir para a Betânia, onde lhe foram dispensados cuidados especiais. Esteve por muito tempo acamada, caminhava pouco, com muita dificuldade, mas sempre conformada com os desígnios de Deus a seu respeito.

Como religiosa dedicada, de espírito de sacrifício, amante do Instituto, zelava pelas vocações religiosas, acompanhando com orações e sacrifícios as vocacionadas, por elas oferecendo também os sofrimentos físicos. Desejava ardentemente recuperar a saúde para poder dar sua ajuda ao Instituto, mas percebendo que não podia ser diferente, resignou-se a ser Apóstola adoradora.

Aos 82 anos de vida e 47 de religiosa, confortada pelos santos sacramentos da Mãe Igreja, assistida pelas Irmãs e Médicos que tudo fizeram para salvá-la, entregou sua alma ao Criador.

Foi velada na Capela São José e, após a celebração da Missa e cerimônias próprias, sepultada junto às demais que a precederam. Fica para nós o exemplo de suas lutas e vitórias para chegar alegremente ao encontro daquele que a chamou, amou e foi por ela amado através de sua vida de doação ao próximo.