De Irmã Redenta, podemos dizer o que disseram de Jesus: “Passou pela vida fazendo o bem.”
Chegando ao Brasil, permaneceu na Casa Provincial, em São Paulo/SP, de 1922 a 1927, trabalhando na cozinha. Daí, trabalhou em Santas Casas, Colégios, Educandário, como atendente de enfermagem, superiora, sujeitando-se a qualquer serviço que fosse necessário. Era uma Apóstola fervorosa, simples, materna, humana; sorriso contagiante; delicadeza extrema; esquecia-se de si mesma, para ir ao encontro das necessidades dos outros; atenta a tudo, via tudo e a todos socorria.
Como enfermeira, era delicada, zelosa, amável e a caridade reinava soberana em seu coração. Possuía a sabedoria das almas intimamente unidas a Deus, pela oração e pela vida silenciosa. Nele encontrava a força para ser autêntica e fiel. Amou a Igreja, o Instituto, as Irmãs e a todos, indistintamente.
Todas as Irmãs guardam uma lembrança carinhosa da “MADRINHA” assim chamada em razão de sua pequena estatura, Ela soube amar e, como resposta, recebeu amor de todas as pessoas que a conheceram. Em 1976, foi para a Betânia, casa das Apóstolas Adoradoras até que o Senhor a chamou a Si, para dar-lhe a recompensa merecida por uma vida dedicada ao Seu louvor, honra e glória.
Depoimentos
Ir. Palmira de Oliveira - “Tive a felicidade de conhecê-la em Bauru e Mococa. Era muito alegre, paciente e atenciosa. Tinha grande espírito de oração e era caridosa e serviçal”.
Ir. Brígida Campos Cunha - “Religiosa muito especial foi Ir. Redenta: encantava a todos, tanto a nós, religiosas, quanto aos leigos. Tive-a como Superiora, nos anos de 1965 a 1967. Causava-me impressão sua vida modesta, humilde, simples, serena e, sobretudo, sua bondade. A dificuldade em falar o português nunca foi motivo de humilhação para ela; pelo contrário, era motivo para cativar a todos com seus deslizes. Tendo dedicado muitos anos de sua vida na área da Enfermagem, nos Hospitais, tinha o dom de tratar os doentes, em especial as Irmãs. Sabemos, pelos seus próprios testemunhos, que, em Campinas, salvou um garotinho que chegou ao hospital muito mal e desenganado pelo médico. Convidou o pai da criança a rezar e confiar. Colocando toda sua prática e amor no tratamento, aquela criança foi salva. Ir Redenta, como Superiora, em Araçatuba, conheceu minha família e dela foi uma grande amiga. Os últimos anos que passou na Betânia foram, para mim, o cume de sua grande santidade; pois, atacada pelo mal de um câncer na garganta, recolheu-se ao seu quarto e de lá não saía, para não incomodar ou impressionar as outras Irmãs. Recebia as visitas com muita paciência e resignação. Acredito que a santidade dessa Irmã foi sensível e palpável. Nas comunidades por onde passou, sempre soube ser o Anjo da reconciliação e da paz”.