Segundo seu próprio testemunho, a primeira missão no Brasil foi em Pirajuí/SP, onde aprendeu a profissão de enfermeira prática. Durante dois anos, trabalhou nas Santas Casas de Bauru/SP e Ribeirão Preto/SP. Em 1931, foi para o Lar São Vicente, em Marília,SP, trabalhando com incansável dedicação no cuidado dos idosos e, quase sempre, atuava no expediente noturno. Passou, depois, para o Asilo Dr. Adolfo Barreto, em Mococa/SP, exercendo a mesma função. Em 1946, foi para o Asilo São Vicente, em São João da Boa Vista/SP e lá ficou por muito tempo. Alguns asilados a recordam e dizem que foi uma Irmã muito calada, mas muito boa.

O Presidente do Asilo chegou a dizer que foi a melhor costureira que conheceu. Em 1980, foi transferida para a Betânia, onde ficou até à morte.

De caráter fechado e poucas palavras, era difícil saber o que se passava no íntimo do seu ser; mas as pessoas que a conheceram e que conviveram com ela nos dizem que era uma religiosa muito fervorosa, de grande espírito de abnegação e de oração. Boa, simples, jamais se ouviu uma palavra que pudesse ferir os outros. Passou os últimos tempos acamada. Tendo dificuldade para se comunicar, fazia-se entender mais por gestos do que por palavras. Deixou saudade, na comunidade, que lhe queria muito bem.

Depoimento

Ir. Olívia Santrosa - Irmã bondosa até o extremo. Simples, caridosa, mansa, e amava o silêncio.