IR. AMÂNCIA DA ROCHA - IR. MARIA HELENA

IR. AMÂNCIA DA ROCHA - IR. MARIA HELENA

23/08/1924 + 19/04/1995 -------------------------

Biografia

Irmã Maria Helena, ainda na flor da juventude, sentindo-se chamada à vida religiosa, dispôs-se a doar-se ao Senhor, sempre acolhendo sua santa vontade, e generosa no servir. Atuou nas províncias de São Paulo e Paraná, por 21 anos, continuamente acatando a voz de Deus, pelo exercício da obediência e desejosa de testemunhar a presença do Reino, auxiliando, ora na cozinha, ora na rouparia e na missão catequética. Foi enviada, como missionária, a Chaco, Argentina, onde permaneceu 17 anos, oferecendo sua vida em favor dos mais necessitados e desfavorecidos da sorte.

 

Em 1994, pediu à Madre Provincial, que a liberasse para voltar à sua Pátria, uma vez que já sentia o peso da idade e a saúde bastante abalada. Contudo, ainda desejava missionar entre os seus preferidos. Assim expressava seu desejo: “Gostaria de retornar ao Brasil, mas que a Madre me colocasse numa casa, onde pudesse continuar trabalhando na missão de catequizar”.

Assim aconteceu. Regressou com boas disposições. Durante quase dois anos, doou-se, na Vila Vicentina, de Bauru. Sua presença alegre, carinhosa e disponível despertou o fervor entre os velhinhos, doentes e abandonados pela família. Procurou evangelizar, revelar o amor e a misericórdia do Coração de Cristo, manso e humilde.

 

No dia 19 de abril de 1995, foi acometida por um enfarto fulminante. O Senhor ceifara a vida que a ele deveria retornar. Durante os funerais, ouvia-se seus assistidos dizendo: - ontem ela me deu a sobremesa; ontem ela me deu o pão; o ultimo canto que ela cantou com a gente foi: “Menina que Deus amou e escolheu”...

 

Madre Alice, falando por telefone com sua irmã, Ir. Iria Rocha, parecia preocupada por esta morte súbita. Ir. Iria, percebendo sua preocupação, disse-lhe: “Não se preocupe Madre Alice, minha irmã sempre pediu e desejou ter a morte que teve. Ela estava preparada para essa passagem para o além.” “Todo aquele que crê em mim, um dia ressurgirá”. Nossa meta deve ser um consumir-se, iluminando. Irmã Maria Helena, mesmo doente e cansada, como Apóstola do Amor, conseguiu deixar transparecer o sorriso, na alegria de batalhar pelo Reino, incentivando-nos a lutar. – “Um dia cruzaremos os rios e veremos, então, um céu de luz...”