IR. TOMASINA LOVATO

IR. TOMASINA LOVATO

27/11/1891 + 29/08/1958 -------------------------

Biografia

Caridosa, de espírito de sacrifício e abnegação, exerceu a profissão de enfermeira em diversos Hospitais do Estado de São Paulo. Ultimamente, encontrava-se em Poços de Caldas/MG, onde se constatou, depois de muitos anos de trabalho, uma grave doença intestinal que a fez sofrer muito. Aceitando a vontade de Deus, aguardou a morte com a serenidade e a calma dos justos. Confortada pelos santos sacramentos, alçou o voo para o céu, no dia 29 de agosto de 1958, aos 67 anos de idade e 38 de vida religiosa.

Depoimentos

 

Ir. Hercília Milano - Irmã Tomasina era Professora de Artes. Na Comunidade era silenciosa e nunca ficava sem um trabalho manual; rezava muito e foi exemplo de caridade.

 

Ir. Eugênia Pellanda – Tive o privilégio de conviver com a Irmã Tomasina em Poços de Caldas. Ela era responsável pelo Centro Cirúrgico. Irmã humilde, silenciosa, caridosa e compreensiva. Em 1957 foi submetida a uma laparotomia exploradora a qual revelou uma desagradável surpresa: um carcinoma já havia tomado todos os órgãos. Seu calvário redobrou de intensidade. Além das dores, humilhações, pois o câncer provocava mau cheiro e quem podia tratá-la com amor, muitas vezes não o fazia: fui testemunha de um tratamento sem caridade e sem amor. Porém, nunca ouvi a menor queixa ou impaciência da parte dela que aceitava heroicamente todas as humilhações e dores. A última noite de sua vida foi muito dolorosa, pois não conseguia respirar. O seu único lamento daquela noite foi repetir: “Jesus, Maria e José têm dó de mim, ajudem-me”. Na tarde do dia 29 de agosto de 1958, Ir. Tomasina teve uma parada respiratória, mas ainda melhorou e pediu a Santa Comunhão. O capelão estava presente e levou o Santo Viático. Ela comungou e depois de alguns minutos, partiu para a eternidade como viveu. O sacerdote que a acompanhou na sua última doença, disse que a Irmã Tomasina não tinha medo de morrer e isto a preocupava, pois dizia: “os santos temiam a morte”. Lembro-me sempre dela, aquela criatura sempre unida a Deus pela oração e pelo sacrifício.