Maria Ângela, com apenas seis anos de idade, veio para o Brasil, como imigrante, em companhia da família, a qual fixou residência no Estado de Santa Catarina. Sentindo-se chamada para a vida religiosa, ingressou no Instituto das Apóstolas recebendo na tomada de Hábito, o nome de Irmã Geralda.

Após os anos de formação, foi enviada à missão, exercendo suas atividades junto aos necessitados, doentes, asilados, dedicando-lhes carinho e o testemunho de verdadeira religiosa. Viveu numa simplicidade muito grande e impressionante. Trabalhou em Curitiba/PR, bairro de Santa Felicidade, Tijucas/PR, Mogi das Cruzes/SP, Asilo de Mococa/SP, Vila Vicentina de Bauru/SP, Santa Casa de Cafelândia/SP, sempre tranquila, fervorosa e assumindo sua vida de consagrada. Não poupava esforços para que os pobres e necessitados fossem bem atendidos e bem tratados. Sua simplicidade encantadora cativou muita gente.

Já em idade avançada e saúde precária, passou a integrar a comunidade da Betânia, em Cafelândia, depois, em Marília/SP. Várias vezes estiveram às portas da morte, porém, superava as crises e assim viveu muito tempo; era de físico franzino, porém, resistente.

Sempre acompanhando os atos da Comunidade, demonstrando grande amor ao Coração de Jesus, à Madre Clélia, às Superioras, às Irmãs, oferecia, totalmente, seu sofrimento, seus achaques, grande

Parte de sua vida para que o Instituto florescesse cada vez mais.

Atacada por uma broncopneumonia, já com o físico muito enfraquecido, entregou sua alma a Deus, na serenidade dos justos, aos 93 anos de idade e 67 de vida religiosa, deixando-nos o testemunho da Apóstola generosa, sempre pronta a responder aos apelos do Senhor.