IR. MARIA DE FÁTIMA ALVES DA CRUZ (DEOLINDA)
23/05/1935 + 21/12/2023Biografia
Uma morte boa só vem depois de uma vida boa. A vida de Ir. Maria de Fátima foi um dom por onde passou. Deixou marcas de serenidade e alegria. Sempre fez bem tudo o que fez. Deus a tenha na Sua glória e lhe dê a perene felicidade no Céu em companhia da Bem-Aventurada Clélia Merloni e das Apóstolas que a precederem na Pátria Celeste.
Data e locais do Apostolado e missão
01/01/1959 |
Praticando na Farmácia |
Santa Casa (Lins) |
01/01/1961 |
Enfermeira |
Hospital Matarazzo |
01/01/1963 |
Rouparia e Limpeza hospitalar |
Santa Casa (Araçatuba) |
01/01/1965 |
Atividades na Casa |
Col. Divino Espírito Santo (Espírito Santo do Pinhal) |
01/01/1976 |
Professora Educação Infantil |
Col. Sagrado Cor. de Jesus (Birigui) |
01/01/1983 |
Coord. Pré-Escola |
Colégio Diocesano (Itumbiara) |
01/01/1996 |
Tratamento de Saúde |
Comunidade Madre Clélia (Goiânia) |
01/01/1998 |
Tratamento de Saúde |
Betânia Caritas Christi (Marilia) |
01/01/1999 |
Atividades na Casa e Atividades de Pastorais |
Col. Sagrado Cor. de Jesus (Marilia) |
01/01/2013 |
Responsável pela Capela - Visitas aos Doentes e Atividades de Pastorais |
Col. Sagrado Cor. de Jesus (Birigui) |
01/01/2016 |
Tratamento de Saúde e Atividades na Comunidade - Apóstola Adoradora |
Betânia Caritas Christi (Marilia) |
01/01/2021 |
Apóstola Adoradora e Trabalhos Manuais |
Betânia Caritas Christi (Marilia) |
Formação acadêmica
Ensino Fundamental e Médio
Ensino Superior – Curso de Pedagogia
Testemunho
Tive a alegria de conviver com Irmã Maria de Fátima no Colégio Sagrado Coração de Jesus – Marília durante 1 ano. Foi muito boa a convivência e me lembro muito bem o quanto ela tinha saudades de Itumbiara. Lá, ela dizia, que fazia uma galinhada irresistível, um curral e uma pamonha muito gostosos. Sim, ela não estava contanto “causo” ela de fato, fazia e eu provei a delícia de suas qualidades culinárias.
Também uma eximia bordadeira. Em seus bordados não se distinguia o avesso do direito. Fazia tudo com perfeição e costumava me dizer que o amor de Deus era como bordado a gente vê aqui na terra somente o lado avesso, e depois que a gente morre, vamos contemplar o lado direito, isto é, a beleza verdadeira.
Lutou até o fim com seus pulmões que a deixavam sem forças e com muita falta de ar. Também tinha fortes dores nas costas e sempre que podia, pedia para que fizessem massagens nela.
Simples, como era sabia dar risadas de certos erros que ela mesma cometia. As vezes era costume ver que não aguentava mais e dizia que iria morrer, mas logo se arrependia, pois pensava que, se Deus a quisesse naquele dia, Ele teria falado e caia na risada.
No seu leito de dor, já cansada ela, muitas vezes perguntava como estavam as Irmãs e mesmo sem escutar gostava muito de saber de cada uma e das notícias da Província e do Instituto.
Nunca se esqueceu de sua família. sempre que podia, ela mesmo sem forças, conversava com seus irmãos e se preocupava com as situações que os sobrinhos iriam enfrentar neste mundo sem Deus. (Ir. Rosely Francisco).
“Sinto que o Senhor começou a realizar uma pequena transformação em mim...feliz transfor mação, fruto do seu amor! Parece-me que, de pouco em pouco, estou renascendo para uma outra vida; vida de paz, de repouso interior, de quietude em Deus”. B.A.Clélia Merloni)